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segunda-feira, 5 de setembro de 2011


reflexões Filipe Strong
 
Nós nos achamos num periodo da história do mundo, em que é dever de todo aquele que se intitula cristão, viver de maneira muito simples e nada extravagante.

O mundo está vivendo além das suas forças. A civilização moderna tem sido exorbitante nas suas exigências. Cada vintém que agora se despende imprudentemente, deveria ir aliviar os que sofrem,  e isto de maneira racional. 

Qualquer divertimento e extravagância no empregos dos bens, é um esbanjamento que certamente Cristo não aprovaria.

Não quero dizer que ele fizesse objeção ao prazer que traz uma vida confortável, apenas que essas despesas não se justificam nesta crise extraordinária por que passamos. 

Aconselharia que o dinheiro e o tempo gastos nestas coisas, fossem empregados onde há real necessidade e onde forem melhor aproveitadoss.

Diria que, quando uma cidade se encontra na situação da nossa, hoje, não se deve cultivar o gozo egoístico das bençãos materiais. 

A menos que eu desconhecesse o espírito de Cristo, se ele aqui se achasse hoje, creio  que a todos pregaria modo de vida muito mais simples, menos dispendioso, e, sobretudo, renuncia real por parte da sociedade em prol da fraternidade humana.

Que está fazendo, atualmente, a sociedade? Quais são seus sacrifícios? Quando, acaso, dá festa de caridade, não é verdade que gasta duas vezes mais em si próprio, do que aquilo que, realmente, apura em favor da causa que pretende beneficiar? 

Julgais que eu sou severo nos meus juízos? Perguntais a vós mesmos, até que ponto foi este ano o vosso sacrifício em favor do mundo que perece, antes que me condeneis.

É porque vivemos num tempo como este em que a lei do serviço pesa mais sobre nós do que nunca.

E agora, mais que em qualquer época do passado, as palavras de Cristo soam aos nossos ouvidos com o ecoar de vinte séculos: "Aquele  que não se negar a si mesmo, e não tomar a sua cruz, não pode ser meu discípulo".