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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Igreja: Resignificando a vivência na comunidade cristã







Por Boaz Rios

Ao ler o artigo Decepcionados com a Igreja, refleti a respeito de sentimentos que nos pertubam constantemente. A Igreja que frequentamos, cujos membros chamamos carinhosamente de irmãos, seria realmente a Igreja de Cristo? Queremos acreditar que sim! E isto fazemos constantemente, afirmando que formamos o Corpo de Cristo, que comungamos do mesmo pão e do mesmo sangue, ou na visão orgânica do apóstolo Paulo, que somos partes indispensáveis do mesmo corpo.

Normalmente o que se chama de Igreja é a instituição, criada como instrumento ou meio de viabilizar a missão de Cristo: Ide por todo o mundo e pregai... Assim, costuma-se defender e aprimorar a máquina instrumental, meio operacionalizador da efetivação missionária sem o qual, alguns entendem, a missão sucumbiria. Neste entendimento, a igreja chegou ao ápice de sua importância institucional, sendo símbolo de poder e riqueza durante o período da idade média, bem como, monopolizando a salvação e as bençãos divinas.

Mesmo com a Reforma Protestante não se desconstruiu a relevância institucional. Igrejas Reformadas, porém, institucionalmente fortes, espalharam-se pelo mundo preocupadas em desfazer o Cristianismo formalizado e distante da doutrina bíblica. Em seu lugar, pregou-se o Cristianismo autêntico, centralizado na Escritura sagrada, mas igualmente institucionalizado.

A institucionalização não é fenômeno exclusivo do meio eclesiástico, mas apresenta-se como forma de operacionalização das necessidades e desejos em praticamente todos os aspectos da vida humana: nascemos, vivemos e morremos em instituições. Na verdade, procuramos sempre as melhores formas de fazer, porém, não cogitamos a possibilidade da inexistência das formas ou das instituições. Mesmo quando simplificamos, logo queremos regras que discipline a simplificação. Estamos diante de uma relação simbiótica na qual instituições e regras são criadas para que governem sobre nós, obrigando-nos a cumprir condições para alcançarmos aquilo que previamente definimos como desejável. Ás vezes alcançamos objetivos verdadeiros e autênticos, porém, frequentemente contentamo-nos por apenas cumprir o mero ritual.

A institucionalização, enfim, invade todas as esferas da vida e, às vezes, parece ser mais importante do que o fim que ela mesmo pretende. Nesse momento ela domina, exige tudo para si e esgota todos os recursos. Experimentamos, então, as suas consequências: distanciamento dos objetivos, ativismo improdutivo, uniformidade de propósitos, padronização de costumes e atitudes, rotinas e mais rotinas desprovidas de objetividade, de sabor e de vida.

Sem dúvida, a vida abundante prometida por Jesus Cristo está além das instituições. Caso pensássemos diferente, afirmaríamos a perfeição das instituições e das formas, ou seja, a possibilidade de perfeitamente traduzirmos em ações humanas as grandezas do reino espiritual. Quanto a isto, afirma o apóstolo Paulo: "Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado" (1 Cor. 13, vs. 10).

Vivemos, portanto, num tempo do conhecimento "em parte", não importando a forma pela qual manifestamos nosso relcionamento com Deus. Olharemos, sempre, como por um espelho, obscuramente, mesmo que não existam instituições.

Como ocorreria, então, a resignificância da nossa vivência na comunidade cristã? Dois são os caminhos: O primeiro, é a própria intervenção divina através do avivamento da igreja, como já ocorreu no passado, com a visitação infalível e poderosa de maneira abudante e especial do Espírito Santo de Deus; O segundo, é a busca constante e insistente em amar a Deus de todo o coração, de toda a força e de todo o entendimento, e amar ao próximo como a si mesmo. Então, esta é pergunta que faço na igreja ou fora dela: Estou amando a Deus e ao meu irmão?

Veja que não se fala em amar a instituição, mas, amar a Deus e ao irmão. A instituição "igreja" é, portanto, um meio, um instrumento que auxilia na prática do amor a Deus e ao irmão, e não deve ser servida, mas servir. Precisamos de igrejas mais simples, que exijam menos recursos e esforços dos seus membros para a sua manutenção. Precisamos de líderes menos orgulhosos e arrogantes, que exerçam ministérios íntegros, irrepreensíveis, temperantes, sóbrios, modestos, hospitaleiros e não cobiçosos de torpe ganânica (I Timóteo 3:2 e Tito 1:7).

A igreja, portanto, deve ajudar a amar, a desenvolver o ministério ou dom dispensado pelo Espírito, para a abençoar a vida de alguém que, indubitavelmente, aguarda por um socorro. Isto é vida: acreditar que nos galhos secos de um árvore qualquer, o Criador faz brotar uma flor.

***
Boaz Rios, enviado por e-mail à Púlpito Cristão
www.pulpitocristão.com

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Pianista


Esta é minha aluna mais nova!

Filha do meu irmão mais novo!

Vocês precisam ainda ver ela tocando bateria! é fera! além de piano é claro!

Ela gosta de cantar com a tia dela "canta com vida óh crente" e "meu barco é pequeno"

Ela vai pro piano começa a tocar e diz pra gente: canta, canta! canta tia! canta tio!

Wonderful!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Flores em Vida


99 anos

8 anos em uma cama

cuidados especiais pela falta de mobilidade

entre eles, a visita de alguém que pudesse lhe dar algum carinho.

Pensando nisso....Será que já dei carinho para alguém hoje? Ou abracei alguém?

Dona de uma mente lúcida e,

com uma missão:

orar todos os dias pelos filhos, netos, bisnetos, tataranetos e demais...

não podia fazer muito mais que isso...

mas a oração intercessora fazia dela uma fortaleza que não podíamos ver ao contemplar seu corpo débil.

Pode alguém com quase 100 anos ainda ter uma missão sendo cumprida na terra?

Ela foi prova disto. Um sustentáculo na oração.

Eu demorei entender a importância que ela ainda tinha de continuar vivendo mesmo almejando o céu.

Era necessário. Muitos precisavam de sua  intercessão.

Estes foram os dias finais de minha avó nesta vida

...

Disse que  sentia muitas  saudades dela...

E então  lágrimas rolam pelo seu rosto.

Parece que ela ainda não se foi!

Mês que vem vou visitá-la novamente, se Deus quizer!

Não. Mas não é um sonho. Ela se foi de verdade.

Estou com saudades! Muitas saudades

Ficou  em mim a sensação que pouco fiz por ela, que poderia ter feito mais, que poderia ter ido além...

E as lágrimas continuam rolando pelo seu rosto...

Estas foras as palavras de minha mãe algum tempo depois da morte de minha avó

....

Conheci poucas pessoas com tanta dedicação pelo bem dos outros.

Amor incondicional, capaz de parar sobre alguém que está dormindo ao relento e chorar sobre seu corpo e dizer:

O que eu estou fazendo por este? Que direito ele tem? Poderia ser meu filho pedindo um pedaço de pão.

Esta sempre foi e é a sua marca forte. Essa sempre foram suas  reflexões diárias.

Confesso que isso mexe comigo.

Alguém que se doa ao máximo ainda achar que pouco fez!

Minha palavras sobre minha mãe

...

É por isso!

Pela sensação de ainda poder fazer alguma coisa que:

Eu quero fazer alguma coisa pelo próximo.

E fazer por quem te faz o bem é fácil. O grande desafio é fazer por alguém que você não conhece ou que te fere!

Acontece que deixamos de fazer tanto pelo que não conhecemos como por aquele que está sempre conosco

E depois fica aquela sensação de que nada fizemos. De que deixemos a desejar!

É por pensar nestas coisas que eu:

visito meus pais quase todos os dias.

ainda ouço seus conselhos a cada dia com mais atenção.

Abraço e beijo eles.

Procuro cuidar deles.

Ainda tenho a sensação que poderia fazer mais por eles...mas não sei como. A única coisa que sei é que eu nunca poderei recompensar o que fizeram e o que ainda fazem por mim!

Então procuro ficar perto.

Curtir cada momento, cada palavra. cada gesto, cada sorriso, cada expressão...

Isto é grandioso. Isto maravilhoso. Viver em família e ser feliz.

Se eu tenho feito mais por eles?

Ao certo não sei. Sei que ao menos tenho feito por mim algo que não me faça pensar no futuro que deixei de abraçar, de amar, de estar junto, de entender, de discutir, de pedir perdão, de amá-los e de fazer o bem.

Se me possível for quero  sempre dar flores em vida!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Eu Não Evangelizo



Se evangelizar é encontrar uma pessoa na rua e com toda cara de pau dizer "Jesus te ama" e dar as costas, eu não evangelizo.

Se evangelizar é tocar hino nas praças e ir para casa se achando o máximo, eu não evangelizo.

Se evangelizar é ir numa marcha para fazer propaganda de igreja e cantores, eu não evangelizo.

Se evangelizar servir para arrastar pessoas para igreja quando tem festinhas com comida e montar esquemas para ela se sentir bem-vinda somente naquele momento, eu não evangelizo.

Se evangelizar é entregar folhetos que serão jogados no chão e criará mais sujeira nas ruas, eu não evangelizo.
Se evangelizar é pregar com base para embutir culpa nas pessoas bombardeando-as com idéias de pecado e conseqüentemente o inferno para os maus e céu para os bons, eu não evangelizo.
Se evangelizar é convencer as pessoas a se protegerem do mundo dentro de uma igreja que acaba se tornando um bunker contra toda guerra espiritual e ofensivas do diabo, eu não evangelizo.
Se evangelizar é sistematizar o Evangelho, eu não evangelizo.

Agora se evangelizar é caminhar junto, estar presente na vida das pessoas, ser ombro amigo, chorar e rir em vários momentos, então eu creio que eu evangelizo.
Afinal entendo que o maior evangelismo de Cristo, foi estar ao lado, foi comer junto e presenciar toda a aflição e alegria do teu próximo.
Creio que evangelizar é sinônimo de relacionamento. O verdadeiro evangelho não é feito de seguidores e sim de amigos.

Portanto, se evangelizar é partilhar o pão nosso de cada dia, eu evangelizo.
 
Fonte: http://cartesianofinito.blogspot.com/

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Decepcionados com a igreja

Muitos são os cristãos abandonam o convívio das igrejas locais e decidem exercer sua religiosidade em modelos alternativos.



Por Mauricio Zágari
A Igreja Evangélica brasileira está cansada. E é um cansaço que vem provocando mudanças fortes de paradigmas com relação aos modelos eclesiásticos tradicionais. Ele afeta milhões de pessoas que se cansaram de promessas que não se cumprem, práticas bizarras impostas de cima para baixo, estruturas hierárquicas que julgam imperfeitas ou do mau exemplo e do desamor de líderes ou outros membros de suas congregações. Dessa exaustão brotou um movimento que a cada dia se torna maior e mais visível: o de cristãos que abandonam o convívio das igrejas locais e decidem exercer sua religiosidade em modelos alternativos – ou, então, simplesmente rejeitam qualquer estrutura congregacional e passam a viver um relacionamento solitário com Deus. O termo ainda não existe no vernáculo, mas eles bem que poderiam ser chamados de desigrejados.
No cerne desse fenômeno está um sentimento-chave: decepção. Em geral, aqueles que abandonam os formatos tradicionais ou que se exilam da convivência eclesiástica tomam tal decisão movidos por um sentimento de decepção com algo ou alguém. Muitos se protegem atrás da segurança dos computadores, em relacionamentos virtuais com sacerdotes, conselheiros ou simples irmãos na fé que se tornam companheiros de jornada. Há ainda os que se decepcionam com o modelo institucional e o abandonam não por razões pessoais, mas ideológicas. Outros fogem de estruturas hierárquicas que promovam a submissão a autoridades e buscam relações descentralizadas, realizando cultos em casa ou em espaços alternativos.
A percepção de que as decepções estão no coração do problema levou o professor e pastor Paulo Romeiro a escrever Decepcionados com a graça (Mundo Cristão), livro onde avalia algumas causas desse êxodo. Embora tenha usado como objeto de estudo uma denominação específica – a Igreja Internacional da Graça de Deus –, a avaliação abrange um momento delicado de todo o segmento evangélico. Para ele, o epicentro está na forma de agir das igrejas, sobretudo as neopentecostais. “A linguagem dessas igrejas é dirigida pelo marketing, que sabe que cliente satisfeito volta. Por isso, muitas estão regendo suas práticas pelo mercado e buscam satisfazer o cliente”. Romeiro, que é docente de pós-graduação no Programa de Ciências da Religião da Universidade Mackenzie e pastor da Igreja Cristã da Trindade, em São Paulo, observa que essas igrejas não apresentam projetos de longo prazo. “Não se trata da morte, não se fala em escatologia; o negócio é aqui e agora, é o imediatismo”.  Segundo o estudioso, a membresia dessas comunidades é, em grande parte, formada por gente desesperada, que busca ajuda rápida para situações urgentes – uma doença, o desemprego, o filho drogado. “O problema é que essa busca gera uma multidão de desiludidos, pessoas que fizeram o sacrifício proposto pela igreja mas viram que nada do prometido lhes aconteceu.”
Se a mentalidade de clientela provocou um efeito colateral severo, a ética de mercado faz com que os fiéis passem a rejeitar vínculos fortes com uma única igreja local, como aponta tese acadêmica elaborada por Ricardo Bitun. Pastor da Igreja Manaim e doutor em sociologia, ele usa um termo para designar esse tipo de religioso: é o mochileiro da fé. “Percebemos pelas nossas pesquisas que muitas igrejas possuem um corpo de fiéis flutuantes. Eles estão sempre de passagem; são errantes, andam de um lugar para outro em busca das melhores opções”, explica. Essa multiplicação das ofertas religiosas teria provocado um esvaziamento do senso de pertencimento, com a formação de laços cada vez mais temporários e frágeis – ao contrário do que normalmente ocorria até um passado recente, quando era comum que as famílias permanecessem ligadas a uma instituição religiosa por gerações.
Para Bitun, a origem desse comportamento é a falta de um compromisso mútuo, tanto do fiel para com a denominação e seus credos quanto dessa denominação para com o fiel. O descompromisso nas relações, um traço de nosso tempo, impede que raízes de compromisso – não só com a igreja, mas também em relação a Deus – sejam firmadas. “Enquanto está numa determinada igreja, o indivíduo atua intensamente; porém, não tendo mais nada que lhes interesse ali, rapidamente se desloca para outra, sem qualquer constrangimento, em busca de uma nova aventura da fé”, constata.
 
Modelo desgastado – O desprestígio do modelo tradicional de igreja, aquele onde há uma liderança com legitimidade espiritual perante os membros, numa relação hierárquica, já não satisfaz uma parcela cada vez maior de crentes. “As decepções ocorrem tanto por causa de líderes quanto de outros crentes”, aponta o pastor Valdemar Figueiredo Filho, da Igreja Batista Central em Niterói (RJ). Para ele, um fator-chave que provoca a multiplicação dos desigrejados é a frustração em relação a práticas e doutrinas. “Nesses casos, geralmentequem se decepciona é quem se envolve muito, quem participa ativamente da vida em igreja”. Com formação sociológica, o religioso diz que o fenômeno não se restringe à esfera religiosa, já que todo tipo de tradição tem sido questionada pela sociedade. “Há uma tendência ampla de se confrontar as instituições de modo geral”, diz Valdemar, que é autor do livro Liturgia da espiritualidade popular evangélica (Publit).
O jovem Pércio Faria Rios, de 18 anos, parece sintetizar esse tipo de sentimento em sua fala. Criado numa igreja tradicional – ele é descendente de uma linhagem de crentes batistas –, Pércio hoje só freqüenta cultos esporadicamente. “Sinto-me muito melhor do lado de fora”, admite. “Estou cansado da igreja e da religião”. A exemplo da maioria das pessoas que pensam como ele, o rapaz não abriu mão da fé em Jesus – apenas não quer estar ligado ao que chama de “igreja com i minúsculo”, a institucional, que considera morta. “Reconheço o senhorio de Cristo sobre a minha vida e sou dependente da sua graça”, afirma. E qual seria a Igreja com i maiúsculo, em sua opinião? “O Corpo de Cristo, que continua viva, e bem viva, no coração de cada cristão.”
Boa parte dos desigrejados  encontra no território livre da internet o espaço ideal para exposição de seus pontos de vista. É o caso de uma mulher de 42 anos que vive em Cotia (SP) e assina suas mensagens e posts com o inusitado pseudônimo de Loba Muito Cruel. À reportagem de CRISTIANISMO HOJE, ela garante que é uma ovelha de Jesus, mas conta que durante muito tempo foi incompreendida e rejeitada pela igreja. “Desde os nove anos, estive dentro de uma denominação cheia de dogmas e regras rígidas, acusadora e extremamente castradora”. Na juventude, afastou-se do Evangelho, mas o pior, diz ela, veio depois. “Retornei ao convívio dos irmãos tatuada e cheia de vícios, e ao invés de ser acolhida, não senti receptividade alguma por parte da igreja, o que acabou me afastando mais ainda dela. Percebi o quanto os crentes discriminam as pessoas”, queixa-se.
Loba conta que, a partir dali, começou uma peregrinação por várias igrejas. Não sentiu-se bem em nenhuma. “Percebi que nenhum dos líderes vivia o que pregava. Isso foi um balde de água fria na minha fé”, relata. Hoje, ela prefere uma expressão de fé mais informal, e considera possível tanto a vida cristã como o engajamento no Reino de Deus fora da igreja – “Desde que haja comunhão com outros irmãos de fé, que se reúnam em oração e para compartilhar a Palavra, evangelizar e atuar na comunidade”, enumera.
 
Igreja virtual – Gente comoPércio e Loba compartilham algo em comum, além da busca por uma espiritualidade em moldes heterodoxos: são ativos no ambiente virtual, seja por meio de blogs ou através de ferramentas como o twitter e outras redes sociais. É cada vez maior a afluência de pessoas das mais diversas origens denominacionais à internet, em busca de comunhão, instrução e edificação. O pastor Leonardo Gonçalves lidera a Iglesia Bautista Misionera em Piura, no Peru. Mestre em teologia, edita o blog Púlpito cristão. “Quando comecei esse trabalho, passei a conhecer muitas pessoas que estavam insatisfeitas com os rumos que o evangelicalismo brasileiro estava tomando”, revela. “Neste processo, alguns começaram a ver o blog como uma alternativa à Igreja, ou até mesmo como uma igreja virtual”. Leonardo lida com esse tipo de público diariamente no blog. “Geralmente, são pessoas extremamente ressentidas. Consideram-se vítimas de líderes abusivos e autoritários e relatam que tiveram sua autonomia violada e a identidade quase banida em nome de uma mentalidade de rebanho que não refletia os ideais de Cristo.”
Outro que considera natural essa migração em busca de uma comunhão cristã que prescinde da igreja tradicional é o marqueteiro e teólogo presbiteriano Danilo Fernandes, editor do blog e da newsletter Genizah Virtual. Voltado à apologética, seu trabalho tem causado polêmicas e enfrentado resistências, inclusive de líderes eclesiásticos. “Pessoas cansadas de suas igrejas estão buscando pregadores com boas palavras, o que as leva à internet”. Para ele, buscar comunhão virtual em chats e outras mídias sociais é uma tendência. “A massa está desconfiada por traumas do passado; é gente machucada, marcada, ferida, gente que viu seus ídolos caírem”, conclui. Ele mesmo tem atendido diversas pessoas que o procuram para desabafar ou pedir conselhos.
Um resultado dessa busca por comunhão no ambiente virtual é o surgimento de grupos como o Clube das Mulheres Autênticas (CMA). Nascido de uma brincadeira entre mulheres cristãs que se conhecem apenas virtualmente, o grupo tem como lema “Liberdade de ser quem realmente se é”. A bacharel em direito Roberta Oliveira Lima, de 31 anos, é uma das integrantes. Ex-membro da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG), ela afastou-se de muitas das práticas ensinadas no modelo congregacional e se diz em busca de uma igreja “sem excessos”. Ela se define como “uma pessoa desigrejada, mas não desviada dos princípios do Evangelho”. Segundo Roberta, o CMA supre carências que a igreja local já não preenchia mais. “Nosso espaço tem sido um local de refúgio, acolhimento e alegrias”, relata.
Ela garante que, até o momento, o grupo não sentiu falta de uma figura sacerdotal. “Aquilo que nos propomos a buscar não requer tal figura”, alega. “Pelo contrário, temos entre nós alguns feridos da religião e abusados por figuras sacerdotais clássicas. O nosso objetivo maior é compartilhar a vida e o Evangelho que permeia todos os centímetros de nossa existência”, descreve, ressaltando que, para isso, não é necessário adotar uma postura proselitista. “Mas nosso objetivo jamais será o de substituir a igreja local”, enfatiza.
 
“Galho seco” – “Falta de acolhimento pela comunidade, o desgaste provocado pelo estilo centralizador e carismático de liderança e frustração com as ênfases doutrinárias contribuem para esse fenômeno”, concorda o pastor Alderi Matos, professor de teologia histórica no Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, em São Paulo. Mas ele destaca outro fator que empurra as pessoas pela porta de saída dos templos: “É quando uma igreja e seus líderes se envolvem em escândalos morais e outros”.
A paraibana C., de 37 anos, é um exemplo de gente que fez esse penoso percurso. Ela relata uma história de abusos e falta de princípios bíblicos na congregação presbiteriana de que foi membro por mais de quinze anos, culminando com um caso de violência doméstica de que foi vítima – sendo que o agressor, seu marido, era pastor. “Havia perdido completamente a alegria de viver, ao me deparar com uma realidade bem distante daquela que o Evangelho propõe como projeto para a vida”. C. fala que conviveu em um ambiente religioso adoecido pela ausência do amor de Cristo entre as pessoas: “Contendas sem fim, maledicência impiedosa e muitos litígios entre pessoas que se diziam irmãs”.
Este ano, C. pediu o divórcio do marido e tem frequentado um grupo alternativo de cristãos. “Rompi com a religião. Hoje, liberta disso, tudo o que eu desejo é Jesus, é viver em leveza e simplicidade a alegria das boas novas do Evangelho”. Ela explica que, nesse grupo, encontrou pessoas que vivenciaram experiências igualmente traumáticas com a religião e chegaram com muitas dores de alma, precisando ser acolhidas e amadas. “Temos nos ajudado e temos sido restaurados pouco a pouco. No âmbito do grupo, um ambiente de confiança foi formado, de modo que compartilhar é algo que acontece naturalmente e com segurança.”
“As pessoas anseiam por ver integridade na liderança. Quando o discurso não casa com a prática, o indivíduo reconhece a hipocrisia e se afasta”, avalia o bispo primaz da Aliança das Igrejas Cristãs Nova Vida (ICNV), Walter McAlister. Para ele, se os modelos falidos de igrejas que não buscam o senso de comunhão e discipulado – como os que denuncia em seu livro O fim de uma era (Anno Domini) não mudarem, o êxodo dos decepcionados vai aumentar. Apesar de compreender os motivos que levam as pessoas a abandonarem a experiência congregacional, o bispo é enfático: “Nossa identidade cristã depende da coletividade e, portanto, de um compromisso com uma família de fé. Sem isso, a pessoa não cresce nas virtudes cristãs e deixa de viver verdadeiramente a sua fé. Como um galho solto, seca e morre”.
“O fenômeno dos desigrejados é péssimo. Somos um corpo, nunca vi orelhas andando sozinhas por ai”, diz Paulo Romeiro. O pastor Alderi, que também é historiador, recorre à tradição cristã para defender a importância da igreja na vida cristã. “Da maneira como a fé cristã é descrita no Novo Testamento, ela apresenta uma feição essencialmente coletiva, comunitária. A lealdade denominacional é importante para os indivíduos e para as igrejas. Quem não tem laços firmes com um grupo de irmãos provavelmente também terá a mesma dificuldade em relação a Deus”, sentencia.
 
Sinais do Reino – Dentro dessa linha de pensamento, é possível até mesmo encontrar quem fez uma jornada às avessas, ou seja, da informalidade religiosa para o pertencimento denominacional. Responsável pelo blog Lion of Zion, Marco Antonio da Silva, de 31 anos, é membro da Comunidade da Aliança, ligada à Igreja Presbiteriana do Brasil, em Recife (PE). Ele afirma que redescobriu sua fé na igreja institucional. “Para alguns militantes virtuais mais radicais, isso seria uma heresia, mas tenho uma família com necessidades que uma igreja local pode suprir – e a congregação da qual faço parte supre essa lacuna muito bem”, afirma.
“Existe desgaste, autoritarismo e inoperância em todos os lugares onde o homem está”, reconhece o pastor e missionário Nelson Bomilcar. Ele prepara um livro sobre o tema, baseado nas próprias observações do segmento evangélico a partir de suas andanças pelo país. “Podemos ficar cansados e desencorajados, mas temos que perseverar e continuar amando e servindo a Igreja pela qual Jesus morreu e ressuscitou”. Como músico e integrante do Instituto Ser Adorador, Bomilcar constantemente percorre congregações das mais variadas confissões denominacionais – além de ser ligado a seis igrejas locais, ele congrega na Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo. “Continuo acreditando na Igreja do Senhor. Estou na Igreja porque fui colocado nela pelo Espírito Santo. É possível viver o Evangelho na comunidade, apesar de todas as suas ambiguidades, para balizarmos aqui e ali sinais do Reino de Deus. Tenho sido testemunha disso”.

Fonte: http://www.cristianismohoje.com.br/

TROPA DE ELITE GOSPEL

Vem pra Jesus! Hoje! Hoje é tempo.

Estava ouvindo um pastor contando uma história que aconteceu com ele em uma determinada igreja.

Pastor recém chegado àquela igreja foi chamado pra fazer uma visita urgente a uma irmã que estava com câncer em fase terminal. Ao conversar com aquela irmã ele viu firmeza e esperança pelo porvir e apesar de saber que seu fim estava próximo estava  feliz.

A única decepção, conforme falou ao pastor, é que  seus sete filhos estavam longe do caminho do Senhor e provavelmente morreria sem que eles tivessem voltado para o Senhor embora tivessem  sido criados no caminho Dele.

Uma semana depois desta conversa ela faleceu.
No velório desta irmã o Pastor não se segurou e falou àqueles filhos o maior desejo de sua mãe: Vê-los no caminho do Senhor!

Eles chorando, emocionados, prometeram voltar, mas não o fizeram.

Uma semana depois do velório desta irmã o  marido dela sofreu um ataque cardíaco e também faleceu.

Lá estava o pastor fazendo mais um velório. Agora do pai daqueles filhos. Novamente todos os filhos reunidos, lamentosos, tristes, desesperados.

Novamente o  pastor fez o convite daquela mãe: O que mais precisa acontecer para que vocês se voltem para Deus?

E eles? Eles se negaram ao convite.

Um dos sete filhos, de 35 anos, o mais velho, que tinha problemas com vícios foi procurado por um jovem que prometeu ao pastor que iria ensistir em ajudar aquele rapaz afim de que ele aceitasse Jesus.

Porém aquele filho resistia ao convite dizendo  que tinha que resolver seus problemas, viver sua vida  e que  deixaria isto paro o tempo certo. Depois pensaria em voltar para o Senhor.

....

3 meses depois....

Este homem foi achado morto no banheiro de sua casa.

Qual é o tempo certo?

O que pensamos a respeito do amanhã?

Estamos preparados para morrer ou achamos que isso só acontece com os outros?
Achamos que viveremos muito, que temos todo um futuro pela frente, que precisamos aproveitar esta vida, que precisamos realizar nossos projetos e não damos conta que não sabemos sobre  o dia do amanhã e que o dia do fim pode estar próximo.

Penso que só podemos viver bem esta vida  se realmente estivermos  preparados para a eternidade!

Então hoje seria o tempo de aceitá-lo e ter a esperança sobre o futuro em Cristo?

...

Alguns anos atrás minha prima voltando de uma festa de madrugada ao descer do carro é tolhida por um carro em alta velocidade perdendo sua vida, junto com ela sua  juventude, seus projetos, seu futuro, com tudo pela frente e distante de Deus.

Naquela época eu escrevi uma música, porque foi um sentimento muito forte e mecheu muito comigo!

Esta é a letra da música:

Não conheces o amanha/Não sabes onde estará
Hoje é o dia, aceitável.

Já não podes esperar/não, não tentes prorrogar
Aceite a Cristo, que te convida!

Ele é o amor, Ele é a paz/verdadeira salvação.
Não, não  podes resistir o convite de Jesus!
Que te espera/Que te convida

Não resista!

Quer te dar hoje perdão/a completa solução

Não resista!

O convite de Jesus

Tantos O tiveram/outros tantos O deixaram
E perderam a grande chance

Para que perder mais tempo/deixar para o amanhã
Se não sabemos, o que será?

Jesus continua a insistir:
“vem pra mim que estou aqui
Sou Jesus  o Teu Senhor
Hoje vou te dar perdão”

Não resista!

O convite de Jesus!

...

Meu querido, eu não sei qual o tempo que você está vivendo.

Se é bom ou ruim. Se é de alegria ou de sofrimento. Se é de certezas ou de indefinições. Se é alegre ou triste.
Se é de prosperidade ou escassez. Se é de felicidade ou de depressão. Se é de conquista ou tribulações. Se é de saúde ou se é de doença.

A única certeza que tenho é que hoje é o tempo! Hoje é o tempo  de encontrar-se com Jesus, de estar com Ele, de viver para Ele e admiti-lo como Senhor de sua Vida!

Ei! Vem para Jesus! Hoje! Hoje é tempo!

Não resista!



Você pode compartilhar comigo alguma experiência neste sentido! faça seu comentário ou me escreva em timoteo.aristarco@gmail.com



sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Entrevista com um honesto


Sobre sua maior  virtude
Honestidade

Sobre sua profissão
Ladrão

Sobre a justiça
Que ela seja feita

Sobre objetivos pro futuro
Continuar roubando

Sobre por que roubar
Geração de emprego

Sobre a sociedade
Contribuir para o bem de todos

Sobre roubar alguém
Permissão de Deus

Sobre prejudicar alguém
É mais pecador do que eu.

Sobre ser de Deus  ou do diabo?
Relacionamento com o Senhor Jesus.

Sobre Deus
Ele me aceita

Sobre o diabo
Quer me  destruir

Sobre a eternidade
Se o diabo for uma mulher  “tamo” dentro

Tae  algo pra gente refletir sobre a sociedade brasileira. A começar pelos políticos....
Assista ae e pense!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Seus olhos brilham? Pelo quê?

 Por Tim

Ouvi  dele e vi nele.

Um pastor, “O Pastor”.

Ouvi falar sobre seu carro  que acabara de comprar por 100 mil;
Vi que seus olhos brilhavam enquanto falava sobre sua nova aquisição.

Ouvi falar sobre seu pastorado e sua responsabilidade como  diretor de um departamento importante da igreja.
Vi que seus olhos brilhavam enquanto falava sobre seu novo cargo.

Ouvi falar de sua empresa que estava indo muito bem obrigado;
Vi que seus olhos brilhavam pelas conquistas materiais.

Ouvi falar sobre  a igreja em que é pastor;   comentou que  estava “indo”,  e sem muita empolgação já tratou  de mudar de assunto;
Vi que seus olhos não tinham brilho algum.

...enquanto isso...

Meus olhos brilhavam querendo ouvir algo que realmente fizesse algum sentido em ser um pastor!

....então encontrei...

Um cristão, apenas um cristão

Sem cargo, sem títulos, sem status, sem  trabalho na “obra” e sem igreja.

Ouvi  falar sobre sua ajuda aos pobres, dando alimento, café, roupa, buscando a reintegração de pessoas.
Vi que seus olhos brilhavam enquanto falava sobre sua vontade de correr atrás e ver uma vida mudada.

Ouvi  falar sobre os necessitados que recebe em sua casa, agora seus amigos;
Vi que seus olhos brilhavam enquanto falava do prazer em  receber o pobre e o simples.

Ouvi falar sobre o doente e desenganado pela medicina
Vi que seus olhos brilhavam por poder entrar nos hospitais e poder orar pregando cura e salvação.

Ouvi  falar sobre os orfanatos,  presídios, asilos, casas de recuperação;
Vi que seus olhos brilhavam pelos cultos, conversões  e pessoas a quem deu sua vida

Ao falar sobre seus bens e conquistas materiais?
Vi que seus olhos brilhavam em dizer que tudo que tem é um meio para um fim.

Arrisquei perguntar.

Ei você é pastor?

Ele me respondeu com outra pergunta.

Você acha que isso mudaria alguma coisa? Ajudaria? Em que?

Ouvi alguém outro dia dizer. Não acredito em nada do que vocês pregam.

Será que ele não viu brilho nos meus olhos enquanto falava do evangelho?

Ou será que não existe brilho em meus olhos  e  o evangelho que prego também é sem brilho?

Superficial! Vazio!  Inveja de uma mente vazia, mas ladeada de bens!

Fiquei reflexionando e continuo me indagando....

Pelo que nossos olhos brilham?

Trabalho, casa, carro, aumento salarial, roupas, jóias, riqueza, conquistas profissionais, viagens, satisfação e realização pessoal, e etc.?

Pessoas, almas, salvação, ajuda aos necessitados, pobres, viúvas, nóias, etc?

Pelo que nossos olhos brilham?

Outro dia sobre uma decisão de ajudar alguém consultei  e ouvi de algumas pessoas:

Deixa-o que se vire. Outro disse: Quem tem filho grande é elefante. Outro disse: Não se arrisque.

Entrei em  meu quarto e fui falar com Jesus.
Vi que seus olhos brilhavam enquanto falava com Ele.

Ouvi-o falar que a verdadeira religião é ajudar os pobres, necessitados  e viúvas em suas necessidades.

E Ele então me ouviu!

Ouviu falar de mim  a promessa que  sempre ajudaria o fraco e desamparado...
E vi !
Eu vi!
Que seus olhos brilhavam!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Calem a boca, nordestinos!




Por José Barbosa Júnior

A eleição de Dilma Rousseff trouxe à tona, entre muitas outras coisas, o que há de pior no Brasil em relação aos preconceitos. Sejam eles religiosos, partidários, regionais, foram lançados à luz de maneira violenta, sádica e contraditória.

Já escrevi sobre os preconceitos religiosos em outros textos e a cada dia me envergonho mais do povo que se diz evangélico (do qual faço parte) e dos pilantras profissionais de púlpito, como Silas Malafaia, Renê Terra Nova e outros, que se venderam de forma absurda aos seus candidatos. E que fique bem claro: não os cito por terem apoiado o Serra... outros pastores se venderam vergonhosamente para apoiarem a candidata petista. A luta pelo poder ainda é a maior no meio do baixo-evangelicismo brasileiro.

Mas o que me motivou a escrever este texto foi a celeuma causada na internet, que extrapolou a rede mundial de computadores, pelas declarações da paulista, estudante de Direito, Mayara Petruso, alavancada por uma declaração no twitter: "Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!".

Infelizmente, Mayara não foi a única. Vários outros “brasileiros” também passaram a agredir os nordestinos, revoltados com o resultado final das eleições, que elegeu a primeira mulher presidentE ou presidentA (sim, fui corrigido por muitos e convencido pelos "amigos" Houaiss e Aurélio) do nosso país.

E fiquei a pensar nas verdades ditas por estes jovens, tão emocionados em suas declarações contra os nordestinos. Eles têm razão!

Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste!

Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país?

Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz?

Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?

Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos... pasmem... PAULISTAS!!!

E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano.

Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.

Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura...

Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner...

E não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melofias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia...

Ah! Nordestinos...

Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura? E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros á força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país? Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo?

Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar.

Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!

Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!!

Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário... coisa da melhor qualidade!

Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render. Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é porque ganha pouco. Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso... mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!

Minha mensagem então é essa: - Calem a boca, nordestinos!

Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.

Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.

Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”


Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos!


***
Fonte: Crer e Pensar. Divulgação: Púlpito Cristão. Dica do amigo (nordestino) Márcio Melânia

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Chefe de nada

Ontem ouvi uma história interessante sobre relacionamento conjugal.

Um certo marido em uma discussão mais acalorada diz pra sua esposa:

Eu sou o cabeça do lar e você deve fazer o que eu digo. Você tem que se colocar no seu lugar e entender que você não é nada aqui. Entendeu? nada. Aqui quem manda sou eu. Eu sou o chefe e você deve me obedecer.

A esposa exitou por uns instante e respondeu:

Pois não chefe de nada!

....
Esta história nos  faz pensar sobre o tratamento que damos ao nosso conjuge.

Como será que tem sido? Você é conhecido como chefe lá? Como tem sido tuas atitudes em relação ao conjuge?

Você é amável no trato ou trata tudo  com rispidez?

Você é tolerante ou totalmente inflexivel?
Quando a Biblia nos diz que os homens são  cabeça da casa não podemos esquecer que ela também nos fala que é pra amarmos nossa esposas como Cristo amou a igreja.

Não dá pra falar em ser o cabeça do lar sem falar no amor de Cristo pela igreja.

Quando você une estas duas idéias, você percebe que a responsabilidade do marido no lar é muito maior do que realmente imaginamos.

Lá em casa a maioria das coisas da vida a dois  decidimos juntos. Algumas vezes eu decido sozinho embasado em uma direção de Deus e ela entende isso. Outras vezes ela decide e cabe a mim a benção do que está fazendo.

E isto é que faz do nosso lar um lar equilibrado. Somos iguais perante Deus. E cabe a mim como homem da casa a busca incessante para que Deus nos dirija a fim de que tomemos o caminho certo para nós.

Muitas  vezes em que decidi algo sem consultá-la e sem ter uma direção de Deus resultou em grandes consequências negativas. 

Não existe casamento sem dificuldades. Isto é fato. Porém cabe a nós diminuirmos as arestas que prejudicam nosso casamento. E tratar nosso conjugue com igualdade é uma delas.

Sempre é tempo, quando falhamos,  de parar nosso conjuge e dizer: Eu estou errado, me perdôe, eu te amo!

Você tem feito isto?
  
......

E aproveitando quero dizer à minha amada: 

Eu te amo...eu te amo....eu te amo gatinha!

beijos



quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Será que eu consigo resistir a tentação?

 
Somos tentados todos os dias!

Dois tipos de tentação:

1 – Aquela tentação que você tem a exata noção de qual seu fim e conseqüência.

2 – Aquela tentação que aos teus olhos parece bom e que você nem sabe que o fim é uma grande cilada.

Exemplo: Adão e Eva quando foram tentados. O diabo conseguiu despertar neles  algo que até então não existia, os aguçando na sua audição e visão.

Eva começa a ouvir a conversa do diabo e a ver qualidades que não existiam no fruto da árvore do conhecimento da ciência do bem e do mal.

Por fim Adão e Eva quebraram a cara, cederam a tentação, pecaram e foram expulsos do Éden. Pior de tudo,  tiveram  suas vidas afastadas da presença de Deus.

A tentação em si não é pecado. O pecado é ceder a tentação. Torna-se pecado quando nós permitimos que ela entre em nossa vida e se consume em fato.

Por isso se você sabe qual o fim e conseqüência daquela tentação cabe a você a responsabilidade de escolha.

A dificuldade é quando não sabemos que aquelo fato que está nos tentando pode ser altamente prejudicial a nossa vida.

Uma tentação subliminar.

Conforme o Capitulo 4 de Mateus vejamos as tentações pelas quais Jesus passou depois de jejuar 40 dias e 40 noites quando teve fome:

1 – Podemos observar que Jesus poderia facilmente transformar pedras em pães em se comparando com os milagres que Ele tinha feito.

“Legal. Tô com fome. Vou pegar estas pedrinhas e transformá-las  em pães. Não há nada de errado nisso.” Ta certo? Não. Ta errado.

Quantos por um cargo, por uma vantagem, por um benefício estão cedendo as tentações buscando satisfazer os seus próprios desejos.

2 – O diabo queria que Jesus bancasse o super man. Pular prédio abaixo é fácil.

“Os anjo estão comigo. Daqui a pouco vão chegar pra me servir mesmo. Então me jogar daqui é moleza. Não dá nada” Ta certo? Não. Ta errado.

Quantos estão comprometendo a estrutura do lar, da família, da igreja achando que tudo que estão fazendo não “vai dá nada” .

Vivemos  a geração do Não Vai Dá Nada.

3 – Finalmente o diabo “promete” a Jesus toda glória deste mundo.

“Poder? fama? sucesso, dinheiro e mulherada? Show de bola. A vida é curta e eu tenho que aproveitar” Ta certo? Não. Ta errado.

Veja que Jesus não veio atrás da glória deste mundo e sim implantar um novo Reino aqui. A glória Dele é outra.

A tentação é a forma utilizada pelo diabo para nos atrair as coisas naturais deste mundo, nos fazendo pensar que precisamos delas para ter sucesso, para ser feliz, para ter prazer.

Resultado?

Ao final de tudo você percebe que ceder aquela tentação não passou de uma grande  ilusão. As vezes a ilusão de uma vida inteira.

E agora já é tarde. O  peso do pecado então  assola sua vida e não há mais volta.

Já vi inúmeras pessoas dizendo: ah se eu pudesse voltar atrás e fazer tudo diferente!

Toda tentação é humana, ou seja, se oriunda da nossa própria concupiscência (desejo desenfreado da carne)

Acredite. É  possível suportar qualquer tentação. Não diga  que a tentação é mais forte que você!

Deus diz: “Não há tentação senão humana, mas maior é Deus que não vos deixara tentar acima do que podeis suportar, antes com a tentação dará também o escape”.

A receita contra a tentação é vigiar, orar e a palavra.

Vigiar é estar atento, desconfiado, apercebido.

Orar  é  a comunicação que você estabelece com Deus afim de obter a  direção certa. Discernimento.

Palavra de Deus é arma que uma vez aplicada destrói as intenções maléficas da tentação.

Desejo que você aceite a boa direção de Deus pra sua vida! E que as tentações desta vida não te sucumbam produzindo ruína em sua vida.

E que as ilusões deste mundo não te seduzam a ponto de perder o melhor de Deus pra você pois nem sempre o que achamos melhor para nós na verdade o é.

Mas se ainda,  que por sacrifício, entendermos e buscarmos aplicar a vontade de Deus em nós, estaremos certos de uma vida tranqüila,  sossegada e próspera que no final é que todos buscamos!

Deus te abençõe

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

NAÇÃO DA ORAÇÃO



To fazendo minha parte! Disse pra minha esposa que tô fazendo uma campanha. Ela me olhou com olhar de estranheza tipo “não entendi!” Logo eu que num curto esse negócio de campanha “das igreja”

Mas realmente entrei numa. Eu mesmo formatei ela. A campanha...(bem facinho)

O nome é:

Nação dos  365      (não é imitação pessoal!) coincidências à parte.

Campanha de 365 dias de oração.

Você  vai fazer 7 vezes. Se der certo você continua por mais 7!

A gente devolve o dinheiro no final se num der certo? Ta ok?

Opa! Desculpe! A gente num tá cobrando. É  que você  sabe né! tem tantas por ae e todas elas tem uma tarifa...

Essa campanha é pra você que:

Se preocupa muito com a situação das eleições, política e tal, você pode fazer 8 vezes. Ou de 4 em 4 entendeu? Eleição, reeleição, continuar no poder e vai.

Mas agora a eleição já passou... uma grande oportunidade pra começar e não se perder nas datas tipo de: - quando comecei?..num lembro mais... vou parar...vou começar outra na próxima....vich

Essa campanha é pra você que:

Está muito preocupado em ficar rico e não nasceu pra ser pisado por ninguém. Quer andar só por cima não aceita a derrota nem a miséria em sua vida.

Talvez orando Deus mude um pouco seu modo de ver a vida!

E ler e estudar a Bíblia ajuda bastante. Ao menos não ser enganado!

Essa campanha é pra você que:

Precisa ser liberto do mamóm, da cobiça, da inveja, da avareza. Sabe esses pecados capitais que talvez algum bispo tenha te empurrado cérebro à dentro.

Talvez ao final de tudo você entenda que Deus requer de ti muito mais obediência do que sacrifícios.

Até porque se você conquistar tudo aqui na terra e continuar em pecado a única coisa que você garante é uma vaga no colo do capeta (inferno pra ser mais claro)

E esse inferno não é o da propaganda lá da cerveja! Cuida-te não.

Essa campanha é pra você que:

Quer ser sócio de Deus. Com contrato de fé e tudo. Sócio de Deus? Contrato de fé?

Tem gente que diz que isso heresia! Não é não! Isso é viajação na maionese mesmo.

Talvez seja daí que surgiu o termo: - Deus lhe pague. O cara era sócio de Deus quebrou daí Deus é dono da prata e do ouro Ele decerto vai pagar!

Acredito que entrando na campanha você vai conhecê-lo como pai o que é muito mais interessante do que ser sócio.

Até porque falam por aí que  sociedade é difícil! Sempre o outro que é culpado por tudo.

Essa campanha é pra quem:

Não agüenta mais participar de tanta campanha.

Essa campanha é pra quem precisa  se libertar de campanha!

Ao invés dos milhares que tem por ai. Substitui por essa. Só uma! Fácil demais!

Essa campanha é pra quem:

Como eu  que só vive criticando o sistema e não sabe se ta ganhando alguma coisa com isso ao invés de gastar tempo com os que estão morrendo sem salvação.

É eu sei!  que também preciso abrir meus olhos espirituais e muito mais...

É por isso que eu estou participando dessa campanha!

Depois das  7 vezes a gente se reúne pra contar os testemunhos! Que Tal?

é....