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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Cristianismo? eu?

  

Reflexões de Felipe Strong

Não sou eu o guarda de meus irmãos, e que soma de culpas não terei de levar para o reino eterno, se não fizer tudo quanto posso para salvá-los! como podem os homens ser tão egoístas, heim? Todavia sou um só, e não posso remover, sozinho, tanto sofrimento.

Nesta época, a sociedade devia dispensar os prazeres com que está acostumada, e praticar a abnegação em prol dos que padecem e dos necessitados. Mas, em vez disso disso, a Igreja de Cristo sobre a terra gasta mais em divertir-se uma noite, com pessoas que não tem necessidades, do que aquilo que dá para a salvação dos homens durante ano inteiro. Protesto, do fundo da alma que Deus me deu, contra tão impia avareza. E protestarei sempre, embora a sociedade me considere o maior fanático ou puritano ou carola. Porque a sociedade, na América cristã, não é cristã, neste ponto, pelo menos quando é comparada como cristianismo de Cristo.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Cristianismo? onde?


Extraído do livro A Crucificação de  Felipe Strong  quando este propôs mudar sua igreja rica para um bairro proletariado

Atualmente, nós vamos à igreja escutar um bom coro, escutar a pregação, e voltamos, novamente, para casa. Temos uma boa escola dominical, estamos bem trajados e confortavelmente instalados, e apreciamos o nosso culto, sem que sejamos incomodados com a presença de pessoas desagradáveis e de posição desigual à nossa.

Mas será que isto é cristianismo? 

Onde está o serviço, onde a renúncia de si mesmo, onde o trabalho em prol das almas dos homens? Ah! meu irmão, e minha irma, que está a igreja fazendo, de fato, pela salvação dos homens deste lugar? 

Será cristianismo o ter-se, simplesmente, uma igreja confortável, e ir uma ou duas vezes por semana escutar boa música, escutar uma pregação, e, então, voltar par casa e servir-se de um bom jantar? 

O que foi que sacrificamos? O que foi que a nós mesmos negamos? O que foi que fizemos para mostrar aos pobres e pecadores que cuidamos de suas almas, e que o cristianismo é alguma coisa mais do que uma religião confortável e seleta para aqueles que possuem as boas coisas deste mundo?

Que tem realizado a igreja para fazer compreender aos pobres e necessitados que ela é uma instituição que anseia pela fraternidade humana? E que sabemos nós, como igreja, dos problemas que vem esmagando os moradores das comunidades e favelas desta cidade?

Suponhamos, porém, que de fato nos mudemos para lá, e então vamos, em pessoa, nos dias da semana, tanto como nos domingos, trabalhar para a elevação daquelas almas imortais. Não teremos, então, a satisfação de saber que estamos fazendo alguma coisa, além de só aproveitarmos a igreja para nós mesmos?

Não teriamos, então, a consciênia de que tentamos, ao menos, compreender o espirito de nosso abnegado Senhor, o qual mandou que fizessemos discípulos a todas as nações da Terra?

A mim me parece que o plano proposto é um plano cristão.

Sendo os fatos como são, eu creio, piamente, que a igreja tem uma oportunidade para mostrar ao mundo, que está fazendo um trabalho fora do comum e que possui o espírito de uma dedicação completa, que visa a alcançar e elevar a raça, e isto de um modo que é, a um tempo, melhor e mais expedito. 

Se se exige dos indivíduos que por Cristo e pelo seu reino sofram, e até se sacrifiquem, eu não vejo comos estes mesmos indivíduos, uma vez organizados em igreja, não continuem tendo o  mesmo dever. 

E, neste caso, ainda em maior escala, de um modo que represente um grande sacrifício coletivo, de maneira que convença o povo de que o amor de homem a homem é a unica coisa que toca muito de perto o problema da população marginal, e que é o princípio de uma solução cristã satisfatória!


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

quarta-feira, 10 de agosto de 2011



Alguém concorda que o  pobre precisa de educação? E que é através da educação que as oportunidades surgirão?
Bem, o pobre e o rico tem acesso.  Só que de maneira desigual. Certo?

E a saúde? O pobre tem um serviço precário e o rico tem um plano caro. Concordam?

Não é um direito de todos,  em condições iguais a saúde e a educação?

O pobre pensa no hoje porque a  sua necessidade é elementar, é agora, é hoje. E o rico? Bem, o rico também tem  necessidades embora sejam bem diferentes.

E o governo? Onde fica?
O governo é o meu filho com meu cheque assinado em branco que sai pra rua  gastar “uma certa quantia determinada”

E o resultado? Eu sou o povo sabendo que ele vai gastar mais do que eu posso pagar. A culpa é de quem?  Do ovo ou da galinha? Quem veio antes? Quem vota ou o político?

Conta-se a história de  um homem que veio a esta terra implantar um reino. O seu reino tinha por base a justiça, a paz e alegria.

Justiça: se ricos e pobres fossem justos, por si  só haveria igualdade.

Paz: a paz se promove com amor  e o amor faz  doer em nós as necessidades alheias.

Alegria:  a depressão vem pro pobre e para o rico. Este homem prometeu a todos que neste reino ele traria  a alegria a alma humano.

Este é o modelo ideal?  Penso que sim! É utópico? Penso que não!

Na verdade nossa  sociedade formada por  pobres e ricos  está precisando  de uma grande reforma (palavra da moda) e esta reforma é a reforma do nosso caráter e de nossos valores.

Falei de Religião? Não. Seria uma maldade.  Prefiro falar de um Novo Reino! Onde existe o pobre e onde existe o rico, pois não deixarão de existir, e onde existe justiça, amor e felicidade!

Está  disposto à reforma?

por Tim

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

          

O que acontece em meus dias aqui no  Brasil, Paraná, Curitiba ,Almirante Tamandaré....., me parece bem similar ao que acontecia nos tempos dos profetas.

Por que Deus pouparia nosso povo se ele não poupou o povo de Israel?

Por que dizemos que o Brasil é do Senhor?

É pra vender musica gospel?

Uma das  mensagens explosivas dos profetas da Bíblia é que Deus destruiria Israel por causa de seu mau trato aos pobres. A idolatria era uma razão igualmente importante, mas muitas vezes nos lembramos apenas de Israel e seu  problema "espiritual" de idolatria e nos desapercebemos que a exploração econômica também enviou o povo escolhido para o cativeiro.
 
No meio do século VIII AC, era uma época de sucesso político e grande prosperidade econômica desde os dias de Salomão. Mas é justamente nesse momento que Deus enviou seu profeta Amós para anunciar a notícia indesejável de que o reino do norte de Israel seria destruída. Por trás da fachada de prosperidade e crescimento econômico fantástico, Amos viu a opressão dos pobres. Ele viu os ricos "atropelar a cabeça dos pobres no pó da terra" (2:7) Ele viu que o estilo de vida dos ricos foi construída sobre a opressão dos pobres. (6:1-7) Mesmo nos tribunais o pobre não tinha esperança, porque os ricos subornavam os juízes (5: 10-15)

Arqueólogos confirmaram extremos chocantes de riqueza e pobreza. Nos primeiros dias da chegada em Canaã, a terra foi distribuída mais ou menos igualmente entre as famílias e tribos. A maioria dos israelitas desfrutaram de um padrão similar de vida.  Mas durante o dia de Amós, dois séculos depois, tudo mudou. As  casas melhores construídas foram encontrados em uma área e casas mais pobres foram amontoados em outra seção. Amos não admira isto  e adverte os ricos:  "Vocês construiram casas de pedras lavradas, mas você não viverão nelas", (5:11)

Poucos anos depois de Amós ter falado, aconteceu exatamente como Deus havia dito. Os assírios conquistaram o reino do norte e levaram milhares para o cativeiro. Por causa de seu mau trato aos pobres, Deus destruiu o reino do norte - para sempre.

Deus enviou outros profetas para anunciar o mesmo destino para o reino do sul de Judá. Isaías advertiu que a destruição de longe se abateria sobre Judá por causa de seus maus-tratos aos pobres: "Ai dos que decretam decretos iníquos ... para desviarem os pobres de justiça e de roubar os pobres do meu povo do seu direito ... O que você vai fazer no dia do castigo, na calamidade que vêm de longe? (Is. 10:1-3)
 
Miquéias denunciou  Judá,  "pois eles oprimem chefe de família e da casa, as pessoas e sua herança" (2:02) Como resultado, ele avisou. Jerusalém um dia se tornaria "um monte de ruínas" (3:12)
 
Felizmente, Judá foi mais aberto para a palavra profética, e a nação foi poupada por um tempo. Mas a opressão dos pobres continuou. Cem anos depois de Isaías, o profeta Jeremias novamente condenou o rico que tinha acumulado riquezas por oprimir os pobres:

"os homens maus são encontrados entre o meu povo, pois eles se escondem como passarinheiros de emboscada Eles montaram uma armadilha;. eles pegam os homens, como uma cesta cheia de pássaros, suas casas estão cheias de traição, por isso eles se tornaram grandes e ricos, eles têm engordado e elegante eles não conhecem fronteiras em atos de maldade;.. eles não julgam com justiça a causa dos órfãos, para fazê-la prosperar, e não defender os direitos dos necessitados não hei de castigá-los por estas coisas? "diz o Senhor ", e não hei de vingar-me em uma nação como esta?" (Jeremias 5: 26-29)

Diante dos fatos acima não tenho boas perspectiva para nossa nação.


Só há um remédio pra isso.  Arrependimento e quebrantamento