Radio e Tv Nova Vida

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Dae pessoal!

FeLiz Natal pra todos....

Não esqueçam da essência que é o nascimento de Cristo....

Que vocês possam se deixar ser influenciado por Ele....

É o que eu desejo de coração pra todos...

Que todos possam ser conhecidos como filhos de Deus.....

Pacificadores....Mateus 5:9 esta é a formula

Vou deixar essa canção pra todos....assista, curta, reflita e viva ela....

Beijo no coração de todos

Amo vocês!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Nada posso sem ti

Meio sem tempo de escrever  e reflexionar.....

mas tae alguma coisa que achei na net...

Uma parceria com a Silvana....

Letra da Sil e harmonia e melodia de minha autoria...a rapaziada ensaiando a música.... tem um pessoal que eu nem conheço...eita.....

Mas é benção poder ver isso se movendo sem controle...Uauuu....

Quero dizer que muita coisa mudou de 2004 para cá. (ano de composição desta música).

A gente tava numa pindura danada....dificuldades pra tudo quanto é lado... mas a gente estava firme lá dizendo que nada podemos sem o Senhor...

Como disse, muita coisa mudou de lá pra cá. A única coisa que não mudou é essa dependência do Senhor!

Cada dia dependo mais do Senhor...isto é salutar!!!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

LOBISTA DO BEM

À frente do movimento Rio de Paz, o pastor Antonio Carlos Costa diz que a pressão social é uma solução contra a violência urbana.
Por Carlos Fernandes
 
Eles já espalharam centenas de cruzes nas areias da badalada Praia de Copacabana, estenderam faixas de protesto diante do Palácio Guanabara – a sede do governo estadual do Rio de Janeiro –, soltaram balões vermelhos em homenagem aos mortos da guerra urbana e até simularam um cemitério clandestino usado por traficantes para dar um sumiço nos desafetos. Por trás de cada uma dessas ações pacíficas e criativas, está um grito de socorro – um brado de “basta” diante do descalabro em que se transformou a segurança pública brasileira, em geral, e a fluminense, em particular. O objetivo é mesmo chamar a atenção, e tais iniciativas têm repercutido pelo país e no exterior. É o “lobby do bem”, nas palavras do teólogo e pastor Antonio Carlos Costa, coordenador do movimento Rio de Paz. A organização não-governamental surgiu no fim de 2006 logo após um tenebroso episódio em que criminosos, em ação concatenada, saíram pela Cidade Maravilhosa praticando chacinas, incendiando ônibus com gente dentro e espalhando o terror. Em um único dia, 19 pessoas, incluindo trabalhadores e estudantes, estavam mortos.
O número assusta, mas ainda é pequeno se comparado às estatísticas, que dão conta de 6 mil homicídios por ano no estado do Rio de Janeiro. “Se incluirmos os casos de pessoas desaparecidas e baixas em confrontos com a polícia, chegaremos ao número de 10 mil”, diz Costa. Quando soube do arrastão da morte, ele resolveu agir. “Reuni alguns amigos e falei do meu desejo de partir para o enfrentamento pacífico e nas ruas”, lembra. Primeiro, ele conseguiu a adesão dos membros da Igreja Presbiteriana da Barra da Tijuca, da qual é titular. Em pouco tempo, vários crentes, militantes sociais e intelectuais aderiram. Hoje, o movimento é organizado, embora ainda não tenha muita adesão do segmento evangélico. “Nem sempre podemos contar com o apoio dos evangélicos para combater o problema da violência urbana no Brasil”, lamenta. Mas ele não desanima, e acredita que a pressão da sociedade sobre o poder público pode mudar as coisas. O mais curioso é que nem sempre Antonio Carlos é identificado como pastor nas reportagens sobre os atos públicos do Rio de Paz. “Mas quando a opinião pública nos vê correndo riscos pelo que cremos, expressando amor pela vida humana e lutando pelo que faz sentido, passa a nos respeitar”, acentua. O religioso concedeu a seguinte entrevista a CRISTIANISMO HOJE:
 
 
CRISTIANIMO HOJE – Como pode ser definido o movimento Rio de Paz?
ANTONIO CARLOS COSTA – O Rio de Paz é o sonho de criar uma cultura de apreço pelos seres humanos no Brasil. Representa a luta pela defesa dos direitos humanos a partir do conceito cristão referente à santidade da vida humana. Seu foco principal, contudo, é a redução da letalidade no país, porque as mortes violentas são o maior problema social deste momento de nossa história. Rio de Paz é um movimento da sociedade civil e não tem ligação formal com nenhuma instituição religiosa – partimos, no entanto, de uma base intelectual cristã e temos nos evangélicos brasileiros a maior parte da nossa mão-de-obra e sustento. Nosso desejo é uma organização o mais ampla possível da população como um todo, a fim de exercer constante pressão social.
 
Quem idealiza os atos públicos do grupo?
Olha, não quero criar uma aura mística sobre o que estamos fazendo. Mas as ideias surgem em geral quando estou orando, e logo trato de compartilhá-las com integrantes do movimento. A partir daí, organizamos os atos públicos da maneira mais adequada para a comunicação da mensagem que queremos emitir.
 
Manifestações como as promovidas pelo Rio de Paz em Copacabana trazem grande repercussão, mas sempre levantam críticas de segmentos que enxergam em tais atos uma excessiva preocupação midiática e certa elitização, sobretudo pelo fato de serem realizadas na Zona Sul da cidade. Essa é a motivação do movimento?
Posso compreender a preocupação de muitos. Corremos mesmo o risco de só trabalhar para a mídia e atentar para os dramas da classe média. Mas, não é isso que queremos. Quando estamos na Zona Sul protestando, apontamos para os dramas dos pobres, que são os que mais morrem devido à violência. Nosso desejo é o de mobilizar a população – informar, despertar e mobilizar da forma mais extensa possível. Para isso, encontramos um meio: o protesto midiático. Criamos imagens que são levadas ao mundo inteiro através de todos os meios de comunicação. É por isso que usamos a Praia de Copacabana. A mídia gosta disso e hoje a temos ao nosso lado, numa parceria que nos surpreende e permite dizer para o Brasil e o mundo que milhares de pessoas estão sendo assassinadas no nosso país.
 
O fato de o senhor ser um pastor evangélico ajuda ou prejudica o movimento, nas relações do Rio de Paz com a mídia e com a sociedade?
Sinto que parti em desvantagem, pois parece que a opinião pública tem a nós, pastores, como gente despreparada, indiferente e não necessariamente confiável. Percebo, no entanto, que quando essa mesma gente nos vê correndo riscos por causa do que cremos, expressando amor pela vida humana e lutando pelo que faz sentido, passa a nos respeitar. Hoje, temos muitas pessoas nos apoiando – professores universitários, policiais, jornalistas, parentes de vitimas da violência, dirigentes de ONGs, entre tantos outros. A pergunta do apóstolo Pedro continua ecoando: “Quem nos vai perseguir se formos zelosos pelo que é bom?”. Quando as pessoas que não são cristãs veem nossas boas obras, glorificam ao nosso Pai que está no céu. O meu sonho é que o Rio de Paz faça a Igreja recuperar o respeito perante a sociedade brasileira.
 
Quais foram os casos de violência da crônica policial recente do Rio que mais o incomodaram?
O caso do João Roberto, menino de três anos morto por policiais na Tijuca no ano passado, foi certamente um desses casos que marcou a minha vida para sempre [N.da Redação: o crime aconteceu quando policiais militares abriram fogo contra o carro em que a criança estava com sua mãe. Eles disseram à Justiça que o confundiram com um veículo roubado]. Em todo o meu ministério, nunca vi dor maior do que a de um pai e uma mãe perante o corpo de um filho assassinado. Também chorei muito no enterro dos policiais assassinados na Fonte da Saudade [O soldado Francisco Alves Pereira Júnior e o sargento Joel de Almeida Gomes foram executados em serviço na região da Lagoa Rodrigo de Freitas, área nobre da cidade]. Estendi uma faixa no local do crime com os seguintes dizeres: “Mataram aqui dois seres humanos que trabalhavam em condições desumanas”. Saiu na primeira página de O Globo. No velório, vi quando a filha adolescente aproximou-se do corpo do pai. Ela olhou seu rosto, recuou e começou a gritar.
 
Existe algum tipo de parceria entre o movimento e outras instituições organizadas em torno do mesmo objetivo?
Nós temos mantido contato com várias organizações não-governamentais, como o Viva Rio, o Centro de Estudos de Segurança e Cidadania e o Instituto Sou da Paz. Pesquisadores e professores universitários têm prestado ao Rio de Paz uma ajuda de valor incalculável. A ONU, através do seu escritório no Rio de Janeiro, concedeu-nos a honra de organizar em parceria três fóruns sobre segurança pública. Outro dia, uma pesquisadora disse algo que me fez muito bem. Para ela, é surpreendente a nossa capacidade de dialogar com todo mundo – mídia, meio acadêmico, parentes de vitima, policiais e, poderia acrescentar, a própria Igreja. Fico feliz, pois acredito que a Igreja do Senhor tem o chamado para fazer pontes entre os seres humanos. Afinal, os pacificadores serão chamados de filhos de Deus.
 
Como tem sido a reação das autoridades públicas diante das manifestações promovidas pelo Rio de Paz?
Já fui recebido pelo vice-presidente José de Alencar, pelo governador Sérgio Cabral Filho e seu secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. Todos esses encontros foram muito cordiais e fui tratado com grande respeito. Pude falar tudo o que pensava. Apontei para os maiores absurdos e pedi providências. Mas não vi até agora nenhuma mudança significativa na segurança pública, especialmente aqui no Rio.
 
O governo Sérgio Cabral tem sido acusado de incentivar a política do “atira primeiro e pergunta depois”, como no caso do pequeno João Roberto. Como mudar essa polícia?
A polícia é parte do problema e parte da solução. Uma polícia corrupta, mal preparada e pessimamente remunerada torna a atuação dos seus melhores homens quase inviável. Sei de excelentes policiais que não conseguem trabalhar. É preciso maior controle sobre a ação policial. Não se pode botar uma arma nas mãos de um ser humano em nome de milhares de pessoas, com base em um pacto social, sem exercer controle algum sobre alguém dotado de tanto poder. Outra coisa – essa polícia não pode ser usada com fins políticos, que é o que tem ocorrido ultimamente no Rio de Janeiro. Falta ao atual governo uma explicitação da sua política de segurança, com a apresentação de metas, planejamento e cronograma. A sociedade precisa cobrar a apresentação de metas de redução de homicídios. E essa política pública tem que se transformar em política de Estado, e não de governo apenas. Não se pode permitir que aquilo que um governante fez de bom pela segurança não tenha continuidade no governo seguinte.
 
Por que o senhor começou a envolver-se com a questão da cidadania?
Porque não consigo mais divorciar ética privada de ética pública. Não posso me preocupar apenas com álcool, dinheiro e sexo. Tenho que me preocupar também com violência, pobreza e falta de acesso à educação. A Igreja está precisando de mais homens de espírito público. Vivemos em um país no qual milhares de pessoas que têm seus direitos violados diariamente. E o pior é que não sabem em quê o Estado está falhando com elas, como também não sabem a quem recorrer. Como não sou especialista em segurança pública, tive que buscar muita informação com especialistas e ler um bocado, consultando tanto os clássicos sobre política quanto obras sobre crime, violência, controle social e segurança pública.
 
Além de coordenar o Rio de Paz, quais são suas outras atividades?
Exerço também a função de pastor na Igreja Presbiteriana da Barra, de onde recebo todo o meu sustento. Escrevo, viajo, dirijo um programa de televisão, mantenho um blog diário e presido um seminário teológico, além de estar fazendo doutoramento em teologia na França. Faço parte da diretoria do Instituto Bola pra Frente e sou conselheiro de uma denominação calvinista chamada Missão Plena.
 
Como sua família encara sua militância?
Temos passado dias difíceis. Há temores com possíveis retaliações e cerceamento da nossa liberdade, pois certamente temos gente acompanhando nossos passos. Confesso que senti certo alívio quando um dos meus filhos saiu do país para estudar.
 
Até bem pouco tempo, a ênfase nas igrejas era o céu. Costumava-se dizer dos púlpitos que, como os crentes não são deste mundo, as coisas terrenas deveriam tem pouca importância. Isso mudou radicalmente a partir dos anos 1980, e hoje a pregação escatológica virou uma raridade. O evangélico do século 21 quer prosperar e viver bem, com pouca visão da eternidade. Na sua opinião, quais as causas de tamanha guinada?
Sem a esperança cristã, a vida humana é uma piada trágica num contexto de total absurdo cósmico. Para mim, é um enigma como pessoas conseguem viver sem aguardar “novos céus e nova terra”. Quando a Igreja deixa de falar sobre o céu, priva o homem daquilo que dá sentido às suas ações na terra. O que está ocorrendo é que, com a perda do monopólio da verdade teológica por parte de uma única organização eclesiástica devido à Reforma Protestante, as igrejas passaram, com o decorrer do tempo, a ter sua vida regida por leis análogas às que regem o mercado. Todos estão procurando tornar seu produto mais atraente para atrair o consumidor. O que ocorre? Promessas que Deus nunca fez são feitas. Há mais preocupação com o reino da terra do que com o Reino do céu. Sempre que isso acontece, os seres humanos acabam não tendo nem uma coisa nem outra. A teologia da prosperidade quebrou o padrão protestante de produção de riqueza para a glória de Deus mediante trabalho duro. Hoje, pastores que enriquecem pregam para pessoas que fazem parte dos estratos sociais mais pobres da sociedade brasileira.
 
Vocês encontram dificuldades para mobilizar as igrejas?
As tentativas de procurar ajuda nas igrejas foram feitas das mais diferentes formas. Nem sempre, lamentavelmente, pudemos contar com o apoio dos evangélicos aos quais expusemos o problema da violência urbana no Brasil. Se o Rio de Paz já tivesse alcançado o alvo de mobilizar a igrejas visando à resistência contínua e pacífica aos homicídios no Brasil, milhares de vidas já teriam sido salvas – inclusive a de irmãos nossos na fé. Sei de pastores que perderam a vida da forma mais banal e cruel. Por que não temos uma multidão de evangélicos nas ruas, protestando juntamente conosco?
 
E qual é a resposta?
Primeiro, porque a nossa liderança não dá a sua glória a outrem. Não tem o mínimo interesse de promover alguém enquanto faz o papel de coadjuvante. Não há o espírito da Trindade, onde uma pessoa serve a outra e a exalta. Segundo, por causa da teologia que exerce domínio majoritário sobre as mentes no Brasil. É uma teologia que não dá esperança de transformação social nem tem senso de graça comum. Essa teologia é capaz de enfatizar o aspecto privado da ética cristã, mas não a sua dimensão pública. É boa para fazer o jovem se preocupar com masturbação, mas péssima para levá-lo a se preocupar com justiça social. Vivemos uma espiritualidade que se preocupa com a igreja, mas não se preocupa com o país. E, em terceiro lugar, falta amor mesmo. Estamos dentro dessa atmosfera de indiferença tão presente na nossa sociedade. Contudo, em momentos de fundamental importância, pude contar com a ajuda de crentes de outras denominações, inclusive pastores, que abriram as portas de suas igrejas para o movimento, passaram madrugadas em claro conosco e constantemente têm nos encorajado.
 
O que há de falácia e de fato quando se atribui a violência ao agravamento da crise social?
Estudos mostram que nem sempre a pobreza está ligada à violência. Há casos no Brasil de regiões onde as localidades mais pobres não são as mais violentas. O que vai determinar a violência é a ausência do Estado, tanto no que tange às políticas públicas quanto no que se refere ao poder de polícia, especialmente em áreas onde ocorre a dinâmica do narcotráfico associada à corrupção policial. Mas quem pode usar a miséria para justificar um traficante que arrancou os seios da namorada e a degolou em seguida? Nesse ponto, o cristianismo ajuda um bocado, pois somente ele nos dá uma base intelectual para enfatizarmos tanto a responsabilidade humana quanto a responsabilidade do Estado.
 
Mas a opinião pública já parece meio cansada de ouvir falar em defesa dos direitos humanos dos bandidos...
É, mas ser defensor dos direitos humanos implica ser também defensor dos direitos de quem praticou o crime. Nossa Constituição não prescreve para o apenado campo de concentração, que é o caso do sistema prisional brasileiro. A lei não autoriza ninguém a executar quando se pode prender. Isso, contudo, não significa ter uma relação romântica com marginais, ou dizer que miséria justifica a hediondez e que o Estado não deve exercer seu poder de coerção.
 
Nas vezes em que o Estado fez isso de maneira mais ostensiva, os resultados não foram dos melhores. A ação de forças militares federais na segurança do Rio já foi tentada algumas vezes – e só se conseguiu um efeito momentâneo. O senhor acha que o Exército na rua seria uma solução para a violência?
É claro que a solução do problema da violência envolve medidas de médio e longo prazo. Penso, no entanto, que alguma coisa precisa ser feita a curto prazo, se é que queremos salvar 10 mil vidas por ano – esse é o número total de mortes violentas se somarmos ocorrências como encontro de cadáveres, pessoas desaparecidas que na verdade estão mortas, homicídios dolosos e latrocínios e execuções praticadas pela polícia. Salvar toda essa gente num contexto de falta de policiamento ostensivo à altura da necessidade, do uso de armas de guerra por parte de narcotraficantes e diante do domínio territorial armado por parte do crime organizado, demanda, na minha opinião, uma ação análoga à que o Exército brasileiro levou a cabo no Haiti.
 
E o que dizer do papel das classes média e alta na perpetuação do panorama de violência na cidade, sobretudo na questão do mercado de entorpecentes?
Estas são as maiores responsáveis por toda essa tragédia social. Apesar de toda informação que possuem, esses estratos sociais não agem, esperando um parente ser assassinado para abrir uma ONG. Os mesmos que consomem cocaína são os que querem a morte daqueles que são sustentados e compram armas com o dinheiro desses milhares de consumidores.
 
Como cidadão carioca, como o senhor se sente diante da dilapidação do tecido social no Rio?
Triste e irado. Sofro porque amo o lugar onde nasci. Minha geração já foi marcada para sempre. Fora o cerceamento da nossa liberdade, sofremos hoje com os nossos filhos na rua. Os fins de semana dos cariocas da minha geração se transformaram em sessões de monitoramente de filhos através de telefone celular, até eles chegarem em casa.
 
É puro preconceito dizer que a imigração, sobretudo oriunda do Nordeste e das periferias, foi uma das responsáveis pelo agravamento da crise social nas grandes cidades brasileiras?
No caso do Rio de Janeiro, sim. O problema não é a pessoa vir do Nordeste, ou de outro lugar, mas o fato de ela chegar a uma metrópole desumana, impessoal, incapaz de oferecer condições dignas de vida para o imigrante pobre. E tudo isso ocorre sob o olhar de uma classe política que, movida por fins eleitoreiros, permite a utilização ilegal de espaços públicos, que acabam ser transformando em favelas.
 
Quais serão as próximas ações do movimento Rio de Paz?
Agora em 2009 investiremos pesado no lobby do bem, visando à diminuição da letalidade no Brasil. Estamos com planos de realizar atos públicos em Brasília e no Rio de Janeiro. Se não houver resposta das nossas autoridades públicas, vamos para Nova Iorque protestar em frente ao prédio da ONU. Continuaremos a prestar ajuda, tanto jurídica quanto psicológica, aos parentes de vítimas da violência. Esperamos, até o fim do ano, entregar nas mãos do presidente Lula o nosso Manifesto pela Redução dos Homicídios no Brasil com o respaldo de um milhão de assinaturas. O conteúdo desse manifesto encontra-se no site do Rio de Paz.

FONTE: http://cristianismohoje.com.br/interna.php?subcanal=26&id_conteudo=142

domingo, 5 de dezembro de 2010

O TRIPLO DESAFIO DO EVANGELISMO NA PÓS-MODERNIDADE

Por Alan Capriles

"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida.
Ninguém vem ao Pai senão por mim."
(Jesus Cristo - em João 14:6)

O ambiente social no qual vivemos é influenciado por três conceitos errôneos, que caracterizam a chamada pós-modernidade. Na realidade, tais conceitos perfazem o tripé sobre o qual nossa sociedade pós-moderna se baseia. São eles chamados de relativismo, pluralismo e humanismo.

Cada um destes "ismos" está presente no seu cotidiano, mesmo que você não se dê conta disso. Está presente nos relacionamentos, nas artes, no sistema de ensino, nas propagandas, nos jogos, nas músicas, nos filmes, na moda e em cada programa de televisão que assistimos. Estamos de tal forma cercados por tais conceitos, que já nos acostumamos com eles.

A maior prova de nossa letargia é a influência que o relativismo, pluralismo e humanismo têm exercido na religião cristã. Estes conceitos errôneos da pós-modernidade não apenas afetaram o modo de se fazer culto, mas também distorceram as nossas bases teológicas, principalmente no ramo da cristologia e da soteriologia.
Estou certo de que enfrentar estes conceitos, que são contrários à fé cristã, representa nosso maior e mais urgente desafio. Precisamos analisar o quanto os conceitos da pós-modernidade têm afetado nosso ensino bíblico, nossa pregação do evangelho e, principalmente, nossa forma de se fazer evangelismo.
Não podemos negar que vivemos nesta época, chamada de pós-modernidade, mas é nosso dever, como discípulos de Cristo, rejeitar com veemência os conceitos equivocados que caracterizam o presente século e que estão contaminando a igreja do Senhor. Mais do que nunca se faz necessário enfatizar este alerta: "não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." (Rm 12:2 - ARA)
Sendo este um assunto de conseqüências eternas, analisaremos individualmente cada um dos conceitos errôneos que moldam as mentes do presente século, e com as quais não podemos nos conformar:

Relativismo
O relativismo consiste na certeza absoluta de que não existem certezas absolutas. Desta forma, todo ponto de vista seria válido, pois se altera de acordo com a época, o lugar, o grupo social e os indivíduos.
Apesar de ter se consolidado nas últimas décadas, o relativismo já era prenunciado desde o século 19, como nos versos do poeta espanhol Ramón de Campoamor:

E neste mundo traidor
nada é verdade nem mentira;
tudo depende da cor
do cristal com que se mira.
Este conceito de incertezas, no qual tudo depende do ponto de vista de cada um, ganhou ainda mais força no século 20, apoiado na teoria da relatividade, de Albert Einstein. A partir de 1919, com a confirmação de sua teoria, começou a circular a crença de que não havia mais absolutos: tempo e espaço, bem e mal, conhecimentos e valores - agora tudo era relativo.
Ora, se tudo é relativo, nossas crenças religiosas também devem ser relativas. Segundo este conceito, aquilo que não pode ser comprovado não pode ser ensinado. No relativismo, histórias bíblicas, tais como a criação, o dilúvio e a Torre de Babel, não podem ser mais interpretadas como história verídica, mas somente como ilustrações de cunho moral. Verdades eternas, tais como o céu e o inferno, não devem sequer ser mencionadas, pois não há espaço para tais crenças numa cultura relativista.
O resultado inevitável do relativismo é a idéia de que Jesus não seria "o" caminho, mas apenas "um" caminho, entre tantos outros. E muitos que se dizem cristãos já pensam exatamente assim.
Note como atualmente os crentes ensinam, pregam e evangelizam evitando enfatizar a Jesus como único caminho de salvação. O relativismo desta sociedade pós-moderna os intimida. Eles têm medo de parecerem ridículos ao falar do céu ou do inferno, e de serem tidos como intolerantes ao rejeitar outras crenças religiosas.
Nosso primeiro desafio é um retorno à ousada pregação de que Jesus Cristo é o único mediador entre Deus e os homens. (1Tm 2:5) Precisamos proclamar claramente que "em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos." (Atos 4:12) O mundo necessita desta mensagem! Faz-se urgente que voltemos a proclamar que só Jesus é a porta da salvação, que só ele é o caminho da vida eterna! (João 10:9; 14:6)
Pluralismo
O pluralismo é o conceito que tenta eliminar a verdade, ao aceitar tudo como verdade. É o reconhecimento passivo da diversidade, como tentativa de boa convivência social. Segundo o pluralismo, Jesus não seria "a" verdade, mas apenas "uma" verdade.
A influência do pluralismo na religião é uma conseqüência do chamado "pluralismo político", que caracteriza a democracia moderna. Com a democratização das sociedades, que considera todos os sujeitos religiosos como legítimos, não é mais politicamente correto duvidar das crenças e valores de ninguém. Aliás, tornou-se até perigoso.
Por exemplo, pregações contra homossexualismo, prostituição e aborto são proibidas por lei em alguns países, nos quais estas práticas já foram legalizadas. Qualquer pessoa que se sinta ofendida com a verdade da palavra de Deus pode processar o pregador, pois ele questionou a "sua" verdade particular.
Em suma, pluralismo significa isto: jamais opor-se perante o pensamento contrário. Assim sendo, você pode até declarar a sua verdade, desde que não se oponha à minha verdade.
Perceba como o pluralismo está presente no ensino, na música, nas entrevistas, nos filmes, nas novelas, nos programas de auditório, nas propagandas, nos shows, e até nos diálogos mais informais.
Antigamente, se um cristão perguntasse a crença de outra pessoa e esta lhe dissesse "sou budista", o crente tentaria lhe converter a Jesus Cristo. Mas hoje, intimidado pelo pluralismo da sociedade pós-moderna, o crente apenas comentaria: "Que bom! O importante é crer em Deus." E pode ser que talvez, após ganhar a simpatia do budista, o crente se encoraje a lhe convidar para conhecer a sua igreja.
Se você não vê mal algum nesse tipo de evangelismo, certamente o conceito pluralista já lhe cegou para a urgente verdade da palavra de Deus. A terrível condenação que aguarda o homem que morre sem Cristo talvez não lhe diga mais nada. Provavelmente o seu raciocínio seja este: "Um Deus de amor não poderia excluir da salvação os não-cristãos pelo simples fato de não serem cristãos." Pois esta frase é uma das máximas do pensamento pluralista. E muitos crentes perderam o ardor evangelístico e missionário porque foram envenenados por esta mentira.
Nosso segundo grande desafio é voltar a proclamar que Jesus Cristo é a revelação plena da verdade absoluta. Ele é a própria verdade. Passará o céu e a terra, mas as suas palavras são eternas, jamais passarão. (Mc 13:31)
Humanismo
A terceira característica desta sociedade pós-moderna é o humanismo: a crença que coloca o ser humano no topo de qualquer escala de valores, no centro de todas as coisas, e como finalidade para todas as causas. Segundo o humanismo, Cristo não seria mais o centro da vida, mas o próprio homem.
O humanismo não é uma novidade na história. Suas raízes remontam ao século 15, por ocasião do início do movimento renascentista na Europa. Mas a ideologia humanista, que exalta o homem e sua individualidade, está mais forte do que nunca.
Pode até parecer incrível, mas este humanismo anticristão é o conceito que mais tem influenciado a igreja, deturpado o evangelho e enganado os crentes.
A começar pelo evangelismo. Ao invés de uma exposição da verdade bíblica acerca da terrível condição e destino do homem sem Cristo, os evangelizadores pós-modernos preferem declarar: "Você é tão importante para Deus, que Cristo deu a sua vida por você!" Quando a verdade é o oposto disso: "Somos tão miseráveis pecadores, que Deus precisou enviar seu próprio filho para nos salvar, tão somente por sua graça, sem nada merecermos."
Já não se fala mais em pecado, renúncia, regeneração, volta de Cristo, juízo final, céu, inferno - tudo isso foi riscado dos atuais métodos de evangelismo. Os pregadores evitam esses assuntos. O apelo pós-moderno não é mais por arrependimento de pecados, mas por aceitar a Jesus, como se ele precisasse de nós, e não o contrário.
Nossos cultos mais parecem um balcão de ofertas do que um serviço de adoração a Deus. O que você precisa? Se for de cura, venha na segunda-feira; causas impossíveis, na terça; vitória, na quarta; prosperidade, na quinta; libertação, na sexta; um novo amor, no sábado; restauração da família, no domingo. Você percebe? O culto não é mais para Deus, mas para o homem!
Nossas pregações já não enfatizam o senhorio soberano de Cristo, mas o apresentam como uma espécie de papai-noel, que tem por obrigação realizar nossos desejos. As mensagens atuais enfatizam mais o que Deus pode fazer por você, do que como Ele deseja que andemos. Há pregadores que ameaçam até rasgar suas bíblias se Deus não atender suas petições.
Os crentes pós-modernos não criam raízes em igreja alguma. Quando seus desejos demoram a se realizar, ou se o culto não está mais lhe satisfazendo, simplesmente trocam de igreja, em busca do próprio prazer. Atentos a este "mercado", as igrejas pós-modernas disputam a "clientela", prometendo bênçãos, facilidades e, muitas vezes, títulos e cargos, a fim de seduzir os egocêntricos.
As igrejas deste século mais se parecem com casas de show do que com aquilo que deveriam ser: casas de oração. O altar, por exemplo, se transformou em palco, no qual os crentes disputam aparecer, seja cantando ou dançando. O pastor pós-moderno mais parece um animador de auditório do que um líder espiritual. O tempo que deveria ser gasto fora das quatro paredes, com evangelismo e obras de caridade, agora é usado entre as quatro paredes, em prolongados ensaios para o próximo evento. E mal termina um evento, já precisamos nos preparar para o próximo! Afinal de contas, neste tempo de pós-modernidade, igreja boa é igreja que oferece bastante entretenimento, a fim de atrair uma sociedade fútil e descompromissada. Na pós-modernidade, o importante é encher a igreja, ainda que seja com bodes e não ovelhas.
Você já deve estar se perguntando como é que deixamos isto acontecer. A resposta é: "Não deixamos acontecer, já nascemos assim." O ser humano já nasce egoísta e querendo ser o centro das atenções. O problema é que há milhares e milhares de crentes que não sepultaram o velho homem, com seus desejos egocêntricos. Continuam sendo egoístas e querendo aparecer. São crentes que precisam de conversão, a começar por muitos pastores. São pessoas que nunca nasceram de novo, apesar de terem largado vícios e viverem uma vida moral - padrão alcançado na prática de qualquer religião. Estão enganando e sendo enganados.
Se alguém acredita ser cristão sem ter morrido para si mesmo, a fim de viver para glória de Deus, simplesmente tal pessoa nunca se converteu realmente.
E este é o terceiro e maior desafio da evangelização na pós-modernidade: converter os próprios crentes ao senhorio de Cristo. Precisamos voltar a vivenciar e a pregar a razão da nossa própria existência, que é vivermos para a glória de Deus (Ef 1:12). Jesus Cristo não é algo que acrescentamos à nossa vida, ele é nada menos que toda a nossa vida (Cl 3:4).
A nossa vida é Cristo! (Gl 2:20) Somente o resgate desta verdade trará de volta uma igreja que exalte ao Senhor, uma pregação centrada em Cristo, um evangelho da salvação e um povo santo, adquirido para Deus, resgatado das trevas para sua maravilhosa luz.
Concluo minha análise com uma palavra de esperança. Nem tudo está perdido. Deus tem despertado seus servos em todas as partes da terra, nos convidando a um simples retorno a Jesus Cristo e ao seu evangelho. Portanto, não se intimide, nem se isole. Deus não lhe despertou por acaso. Não saia de sua igreja, mas proponha um santo jejum. Divulgue artigos como este, leve-os humildemente ao conhecimento dos pastores e proponha uma assembléia na igreja para se refletir sobre este assunto. Chega de somente criticar, precisamos agir, declarando corajosamente a todos quem é Jesus Cristo: o único Caminho, a plena Verdade e a perfeita Vida.
"Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!" (Romanos 11:36)
Fonte: www.alancapriles.blogspot.com/





sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

R$ 30 real 60 real 100 real....Não tem pra 2 real?




Fico observando nos programas de TV e sites  evangélicos.

Muito mais se pede do que se dá! Aliás, pelo que eles pedem e ganham oferecem muito pouco!

E quando se dá,  dá-se  pela metade. Tipo: assista o término dessa pregação amanhã!

É o recebimento “da bença” em parcelas. Assim como  Casas Bahia. Te preocupa não! um dia termina. Ou um dia você recebe a benção completa.

Olha as estratégias:
Parceiro ministerial dividido em várias categorias: você pode escolher ser fiel, gideão, especial,  patrocinador ou então ser amigo fiel, perseverante, exclusivo ou apenas amigo parceiro.

Cada um com seu preço.

Daí eu estava dando uma olhada neste negócio como que funciona e achei uma bela piada se não fosse o mau gosto de ser verdade contra o povo.

Veja o que diz sobre contribuição um famoso pregador:

O Evangelista Marcos mostra um ensinamento de Jesus sobre estes semeadores. Ele disse que os “semeadores saíram a semear” (Mc 4.3) e encontraram a “boa terra, e deu fruto, que vingou e cresceu, produzindo a trinta, a sessenta e a cem por um” (Mc 4.8), isto é, o resultado foi surpreendente, a colheita foi um sucesso, e cada semeador obteve um resultado de acordo com a sua fé. Jesus finaliza dizendo, “quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Mc 4.9), por que Jesus disse isso? Porque a seara é grande, mas poucos são os semeadores. (Lc 10.2)

Esta é a razão de escolhermos os valores de R$ 30,00 R$ 60,00 e R$ 100,00 para os Parceiros do Avivamento. São semeadores de fogo lançando em terra abençoada, e da qual colherão muitas bênçãos
.

Kkkkkkk

Ta podendo com tamanho desvio?

A boa terra seria o pastor? E o semeador não saiu a semear? Fez depósito on line?

Hum..... sei não! Fiquei meio confuso!

...

Bem que os  irmãos podiam parar  de terceirizar o evangelho a TV e aos “grandes pregadores”.

Seja você mesmo um semeador. Quantas vezes você foi semeador realmente? Pra quantas pessoas você falou de Jesus na rua. Na igreja é fácil meu camarada. Quero ver na rua.

Os “grandes pregadores” querem mesmo que você acredite que você dando dinheiro será um semeador:

Há duas implicações:

1 - Enquanto você tiver pensando assim (que é um semeador dando dinheiro)  eles estarão enchendo seus bolsos de muita grana! Ou já viu algum deste aí andar de 1.0 ou morar naquela antiga casa?

2 – Você não fica com a consciência pesada, se sente bem contribuindo à não ter que sair na rua evangelizando pensando: Tô fazendo minha parte. To abençoando. To semeando!

Ta nada brother. Está enganando e sendo enganado!

Me diga alguém que está investindo pesado esse dinheiro em obras para diminuir a injustiça social, para diminuir a pobreza e coisas que realmente significam o Reino de Deus.

Mas não. Esse dinheiro é reinvestido em “obras” para que eles continuem aumentando suas posições, continuem aumentando sua fama e seu dinheiro. Em troca deixam escapar que se você não se deu bem na vida alguma coisa você tem de errado. E você vira um proseletista insano atrás da mesma “unção”!

Eu não quero,  ao menos neste momento,  questionar o ministério de ninguém. Só que não existe embasamento bíblico para o que estão fazendo. Pegam versículos bíblicos e aplicam estratégias “marketeras” mentirosas pra justificarem seus pedidos de ofertas. O texto acima é prova disso. Ou estou falando asneira?

Sabe o que eu queria ver e não vi ainda?

Mateus 14: 13-21

Jesus no deserto e uma multidão com ele. Tipo  umas cinco mil pessoas. Igual a gente vê por ae nas grandes festas das igreja! Heehhehe.

Jesus curando e tal, pregando e tal, e aquele movimento todo, aquela multidão já numa grande concentração de poder e fé. 

Ai fica tarde. A criançada  já com fome e os bebês já chorando, sem comer, naquele poder todo, mas dá fome, ou não dá?

Deu fome e agora?

Os discípulos tiveram uma excelente idéia:

Vamos terminar o culto e mandar essa multidão para que vão embora  e comprem comida.

Tipo o que precisavam a gente já deu. O “alimento espiritual”. Agora se tiverem com fome que vão comprar.

E Jesus nem tinha tirada oferta einh?

Agora eu fico de cara com Jesus. Eu amo esse Jesus! Eu adoro esse Jesus. Sô fãzão Dele.

Veja o que Jesus disse: nada disso! Ninguém vai embora. Não é necessário que vão; dai-lhes vós de comer. Como vocês vão dispensar assim essa galera? Me ajuda ai. Vamo servi o povão!

Burburinho geral. Acho que os discípulos devem ter parado e pensado. Esse nosso mestre é muito loco!

Mas a gente num tem nada, mestre.

Dá o que vocês tem ae que vamo ver.

Dae o que acontece? MILAGRE.... sobrou pão!

Essa eu não vi! Isso é milagre! Ai não tem manipulação de massa!

Juntaram cestos de pães! Veja só que ironia!

Hoje juntam cestos de grana! E os cestos eram deles pra eles mesmos entende?

E hoje é cesto do povo pra quem? Pro povo? Não..não!

É pra chefia...manter o sistema, investir nas estruturas, manter o poder, o status......

Fica ai a sugestão: pega o total  da grana. Conta o numero de pessoas no local e divide em partes iguais. Parece mais justo! Pelo menos o pastor poderia falar sobre igualdade!

O pessoal parece que tá se esforçando mas não está conseguindo fazer obras maiores que Jesus!

Será que algum dia eu vejo alguém fazendo como Jesus?

Enquanto eu espero...sentado...

Minha vidinha e a sua continua a mesma! Graças a Deus! ao menos não somos fraudulentos!

Ei! Não se deixe ser enganado! Leia a Bíblia.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Sobre o Rio de Janeiro






















Por enquanto, não devemos nos iludir com essa mega operação no Rio. Ela não foi deflagrada em defesa daqueles que viviam como reféns do trafico, dos mais carentes, nem mesmo das pessoas que moram na Vila Cruzeiro e no complexo do Alemão, como querem que acreditemos. Tudo isso é por causa dos muitos dólares que serão trazidos pela Copa do Mundo de Futebol e pela Olimpíada. Mais uma vez o Estado está a serviço dos mais abastardos, que por aqui pisarão em 2014 e 2016. Aos pobres, que não terão direito de frequentar esses eventos resta, orgulhosamente, fartar-se com "as migalhas que caem da mesa dos ricos", como sempre foi.

Quizer ler a matéria completa acesse: http://filosofiacalvinista.blogspot.com/

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Igreja: Resignificando a vivência na comunidade cristã







Por Boaz Rios

Ao ler o artigo Decepcionados com a Igreja, refleti a respeito de sentimentos que nos pertubam constantemente. A Igreja que frequentamos, cujos membros chamamos carinhosamente de irmãos, seria realmente a Igreja de Cristo? Queremos acreditar que sim! E isto fazemos constantemente, afirmando que formamos o Corpo de Cristo, que comungamos do mesmo pão e do mesmo sangue, ou na visão orgânica do apóstolo Paulo, que somos partes indispensáveis do mesmo corpo.

Normalmente o que se chama de Igreja é a instituição, criada como instrumento ou meio de viabilizar a missão de Cristo: Ide por todo o mundo e pregai... Assim, costuma-se defender e aprimorar a máquina instrumental, meio operacionalizador da efetivação missionária sem o qual, alguns entendem, a missão sucumbiria. Neste entendimento, a igreja chegou ao ápice de sua importância institucional, sendo símbolo de poder e riqueza durante o período da idade média, bem como, monopolizando a salvação e as bençãos divinas.

Mesmo com a Reforma Protestante não se desconstruiu a relevância institucional. Igrejas Reformadas, porém, institucionalmente fortes, espalharam-se pelo mundo preocupadas em desfazer o Cristianismo formalizado e distante da doutrina bíblica. Em seu lugar, pregou-se o Cristianismo autêntico, centralizado na Escritura sagrada, mas igualmente institucionalizado.

A institucionalização não é fenômeno exclusivo do meio eclesiástico, mas apresenta-se como forma de operacionalização das necessidades e desejos em praticamente todos os aspectos da vida humana: nascemos, vivemos e morremos em instituições. Na verdade, procuramos sempre as melhores formas de fazer, porém, não cogitamos a possibilidade da inexistência das formas ou das instituições. Mesmo quando simplificamos, logo queremos regras que discipline a simplificação. Estamos diante de uma relação simbiótica na qual instituições e regras são criadas para que governem sobre nós, obrigando-nos a cumprir condições para alcançarmos aquilo que previamente definimos como desejável. Ás vezes alcançamos objetivos verdadeiros e autênticos, porém, frequentemente contentamo-nos por apenas cumprir o mero ritual.

A institucionalização, enfim, invade todas as esferas da vida e, às vezes, parece ser mais importante do que o fim que ela mesmo pretende. Nesse momento ela domina, exige tudo para si e esgota todos os recursos. Experimentamos, então, as suas consequências: distanciamento dos objetivos, ativismo improdutivo, uniformidade de propósitos, padronização de costumes e atitudes, rotinas e mais rotinas desprovidas de objetividade, de sabor e de vida.

Sem dúvida, a vida abundante prometida por Jesus Cristo está além das instituições. Caso pensássemos diferente, afirmaríamos a perfeição das instituições e das formas, ou seja, a possibilidade de perfeitamente traduzirmos em ações humanas as grandezas do reino espiritual. Quanto a isto, afirma o apóstolo Paulo: "Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado" (1 Cor. 13, vs. 10).

Vivemos, portanto, num tempo do conhecimento "em parte", não importando a forma pela qual manifestamos nosso relcionamento com Deus. Olharemos, sempre, como por um espelho, obscuramente, mesmo que não existam instituições.

Como ocorreria, então, a resignificância da nossa vivência na comunidade cristã? Dois são os caminhos: O primeiro, é a própria intervenção divina através do avivamento da igreja, como já ocorreu no passado, com a visitação infalível e poderosa de maneira abudante e especial do Espírito Santo de Deus; O segundo, é a busca constante e insistente em amar a Deus de todo o coração, de toda a força e de todo o entendimento, e amar ao próximo como a si mesmo. Então, esta é pergunta que faço na igreja ou fora dela: Estou amando a Deus e ao meu irmão?

Veja que não se fala em amar a instituição, mas, amar a Deus e ao irmão. A instituição "igreja" é, portanto, um meio, um instrumento que auxilia na prática do amor a Deus e ao irmão, e não deve ser servida, mas servir. Precisamos de igrejas mais simples, que exijam menos recursos e esforços dos seus membros para a sua manutenção. Precisamos de líderes menos orgulhosos e arrogantes, que exerçam ministérios íntegros, irrepreensíveis, temperantes, sóbrios, modestos, hospitaleiros e não cobiçosos de torpe ganânica (I Timóteo 3:2 e Tito 1:7).

A igreja, portanto, deve ajudar a amar, a desenvolver o ministério ou dom dispensado pelo Espírito, para a abençoar a vida de alguém que, indubitavelmente, aguarda por um socorro. Isto é vida: acreditar que nos galhos secos de um árvore qualquer, o Criador faz brotar uma flor.

***
Boaz Rios, enviado por e-mail à Púlpito Cristão
www.pulpitocristão.com

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Pianista


Esta é minha aluna mais nova!

Filha do meu irmão mais novo!

Vocês precisam ainda ver ela tocando bateria! é fera! além de piano é claro!

Ela gosta de cantar com a tia dela "canta com vida óh crente" e "meu barco é pequeno"

Ela vai pro piano começa a tocar e diz pra gente: canta, canta! canta tia! canta tio!

Wonderful!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Flores em Vida


99 anos

8 anos em uma cama

cuidados especiais pela falta de mobilidade

entre eles, a visita de alguém que pudesse lhe dar algum carinho.

Pensando nisso....Será que já dei carinho para alguém hoje? Ou abracei alguém?

Dona de uma mente lúcida e,

com uma missão:

orar todos os dias pelos filhos, netos, bisnetos, tataranetos e demais...

não podia fazer muito mais que isso...

mas a oração intercessora fazia dela uma fortaleza que não podíamos ver ao contemplar seu corpo débil.

Pode alguém com quase 100 anos ainda ter uma missão sendo cumprida na terra?

Ela foi prova disto. Um sustentáculo na oração.

Eu demorei entender a importância que ela ainda tinha de continuar vivendo mesmo almejando o céu.

Era necessário. Muitos precisavam de sua  intercessão.

Estes foram os dias finais de minha avó nesta vida

...

Disse que  sentia muitas  saudades dela...

E então  lágrimas rolam pelo seu rosto.

Parece que ela ainda não se foi!

Mês que vem vou visitá-la novamente, se Deus quizer!

Não. Mas não é um sonho. Ela se foi de verdade.

Estou com saudades! Muitas saudades

Ficou  em mim a sensação que pouco fiz por ela, que poderia ter feito mais, que poderia ter ido além...

E as lágrimas continuam rolando pelo seu rosto...

Estas foras as palavras de minha mãe algum tempo depois da morte de minha avó

....

Conheci poucas pessoas com tanta dedicação pelo bem dos outros.

Amor incondicional, capaz de parar sobre alguém que está dormindo ao relento e chorar sobre seu corpo e dizer:

O que eu estou fazendo por este? Que direito ele tem? Poderia ser meu filho pedindo um pedaço de pão.

Esta sempre foi e é a sua marca forte. Essa sempre foram suas  reflexões diárias.

Confesso que isso mexe comigo.

Alguém que se doa ao máximo ainda achar que pouco fez!

Minha palavras sobre minha mãe

...

É por isso!

Pela sensação de ainda poder fazer alguma coisa que:

Eu quero fazer alguma coisa pelo próximo.

E fazer por quem te faz o bem é fácil. O grande desafio é fazer por alguém que você não conhece ou que te fere!

Acontece que deixamos de fazer tanto pelo que não conhecemos como por aquele que está sempre conosco

E depois fica aquela sensação de que nada fizemos. De que deixemos a desejar!

É por pensar nestas coisas que eu:

visito meus pais quase todos os dias.

ainda ouço seus conselhos a cada dia com mais atenção.

Abraço e beijo eles.

Procuro cuidar deles.

Ainda tenho a sensação que poderia fazer mais por eles...mas não sei como. A única coisa que sei é que eu nunca poderei recompensar o que fizeram e o que ainda fazem por mim!

Então procuro ficar perto.

Curtir cada momento, cada palavra. cada gesto, cada sorriso, cada expressão...

Isto é grandioso. Isto maravilhoso. Viver em família e ser feliz.

Se eu tenho feito mais por eles?

Ao certo não sei. Sei que ao menos tenho feito por mim algo que não me faça pensar no futuro que deixei de abraçar, de amar, de estar junto, de entender, de discutir, de pedir perdão, de amá-los e de fazer o bem.

Se me possível for quero  sempre dar flores em vida!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Eu Não Evangelizo



Se evangelizar é encontrar uma pessoa na rua e com toda cara de pau dizer "Jesus te ama" e dar as costas, eu não evangelizo.

Se evangelizar é tocar hino nas praças e ir para casa se achando o máximo, eu não evangelizo.

Se evangelizar é ir numa marcha para fazer propaganda de igreja e cantores, eu não evangelizo.

Se evangelizar servir para arrastar pessoas para igreja quando tem festinhas com comida e montar esquemas para ela se sentir bem-vinda somente naquele momento, eu não evangelizo.

Se evangelizar é entregar folhetos que serão jogados no chão e criará mais sujeira nas ruas, eu não evangelizo.
Se evangelizar é pregar com base para embutir culpa nas pessoas bombardeando-as com idéias de pecado e conseqüentemente o inferno para os maus e céu para os bons, eu não evangelizo.
Se evangelizar é convencer as pessoas a se protegerem do mundo dentro de uma igreja que acaba se tornando um bunker contra toda guerra espiritual e ofensivas do diabo, eu não evangelizo.
Se evangelizar é sistematizar o Evangelho, eu não evangelizo.

Agora se evangelizar é caminhar junto, estar presente na vida das pessoas, ser ombro amigo, chorar e rir em vários momentos, então eu creio que eu evangelizo.
Afinal entendo que o maior evangelismo de Cristo, foi estar ao lado, foi comer junto e presenciar toda a aflição e alegria do teu próximo.
Creio que evangelizar é sinônimo de relacionamento. O verdadeiro evangelho não é feito de seguidores e sim de amigos.

Portanto, se evangelizar é partilhar o pão nosso de cada dia, eu evangelizo.
 
Fonte: http://cartesianofinito.blogspot.com/

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Decepcionados com a igreja

Muitos são os cristãos abandonam o convívio das igrejas locais e decidem exercer sua religiosidade em modelos alternativos.



Por Mauricio Zágari
A Igreja Evangélica brasileira está cansada. E é um cansaço que vem provocando mudanças fortes de paradigmas com relação aos modelos eclesiásticos tradicionais. Ele afeta milhões de pessoas que se cansaram de promessas que não se cumprem, práticas bizarras impostas de cima para baixo, estruturas hierárquicas que julgam imperfeitas ou do mau exemplo e do desamor de líderes ou outros membros de suas congregações. Dessa exaustão brotou um movimento que a cada dia se torna maior e mais visível: o de cristãos que abandonam o convívio das igrejas locais e decidem exercer sua religiosidade em modelos alternativos – ou, então, simplesmente rejeitam qualquer estrutura congregacional e passam a viver um relacionamento solitário com Deus. O termo ainda não existe no vernáculo, mas eles bem que poderiam ser chamados de desigrejados.
No cerne desse fenômeno está um sentimento-chave: decepção. Em geral, aqueles que abandonam os formatos tradicionais ou que se exilam da convivência eclesiástica tomam tal decisão movidos por um sentimento de decepção com algo ou alguém. Muitos se protegem atrás da segurança dos computadores, em relacionamentos virtuais com sacerdotes, conselheiros ou simples irmãos na fé que se tornam companheiros de jornada. Há ainda os que se decepcionam com o modelo institucional e o abandonam não por razões pessoais, mas ideológicas. Outros fogem de estruturas hierárquicas que promovam a submissão a autoridades e buscam relações descentralizadas, realizando cultos em casa ou em espaços alternativos.
A percepção de que as decepções estão no coração do problema levou o professor e pastor Paulo Romeiro a escrever Decepcionados com a graça (Mundo Cristão), livro onde avalia algumas causas desse êxodo. Embora tenha usado como objeto de estudo uma denominação específica – a Igreja Internacional da Graça de Deus –, a avaliação abrange um momento delicado de todo o segmento evangélico. Para ele, o epicentro está na forma de agir das igrejas, sobretudo as neopentecostais. “A linguagem dessas igrejas é dirigida pelo marketing, que sabe que cliente satisfeito volta. Por isso, muitas estão regendo suas práticas pelo mercado e buscam satisfazer o cliente”. Romeiro, que é docente de pós-graduação no Programa de Ciências da Religião da Universidade Mackenzie e pastor da Igreja Cristã da Trindade, em São Paulo, observa que essas igrejas não apresentam projetos de longo prazo. “Não se trata da morte, não se fala em escatologia; o negócio é aqui e agora, é o imediatismo”.  Segundo o estudioso, a membresia dessas comunidades é, em grande parte, formada por gente desesperada, que busca ajuda rápida para situações urgentes – uma doença, o desemprego, o filho drogado. “O problema é que essa busca gera uma multidão de desiludidos, pessoas que fizeram o sacrifício proposto pela igreja mas viram que nada do prometido lhes aconteceu.”
Se a mentalidade de clientela provocou um efeito colateral severo, a ética de mercado faz com que os fiéis passem a rejeitar vínculos fortes com uma única igreja local, como aponta tese acadêmica elaborada por Ricardo Bitun. Pastor da Igreja Manaim e doutor em sociologia, ele usa um termo para designar esse tipo de religioso: é o mochileiro da fé. “Percebemos pelas nossas pesquisas que muitas igrejas possuem um corpo de fiéis flutuantes. Eles estão sempre de passagem; são errantes, andam de um lugar para outro em busca das melhores opções”, explica. Essa multiplicação das ofertas religiosas teria provocado um esvaziamento do senso de pertencimento, com a formação de laços cada vez mais temporários e frágeis – ao contrário do que normalmente ocorria até um passado recente, quando era comum que as famílias permanecessem ligadas a uma instituição religiosa por gerações.
Para Bitun, a origem desse comportamento é a falta de um compromisso mútuo, tanto do fiel para com a denominação e seus credos quanto dessa denominação para com o fiel. O descompromisso nas relações, um traço de nosso tempo, impede que raízes de compromisso – não só com a igreja, mas também em relação a Deus – sejam firmadas. “Enquanto está numa determinada igreja, o indivíduo atua intensamente; porém, não tendo mais nada que lhes interesse ali, rapidamente se desloca para outra, sem qualquer constrangimento, em busca de uma nova aventura da fé”, constata.
 
Modelo desgastado – O desprestígio do modelo tradicional de igreja, aquele onde há uma liderança com legitimidade espiritual perante os membros, numa relação hierárquica, já não satisfaz uma parcela cada vez maior de crentes. “As decepções ocorrem tanto por causa de líderes quanto de outros crentes”, aponta o pastor Valdemar Figueiredo Filho, da Igreja Batista Central em Niterói (RJ). Para ele, um fator-chave que provoca a multiplicação dos desigrejados é a frustração em relação a práticas e doutrinas. “Nesses casos, geralmentequem se decepciona é quem se envolve muito, quem participa ativamente da vida em igreja”. Com formação sociológica, o religioso diz que o fenômeno não se restringe à esfera religiosa, já que todo tipo de tradição tem sido questionada pela sociedade. “Há uma tendência ampla de se confrontar as instituições de modo geral”, diz Valdemar, que é autor do livro Liturgia da espiritualidade popular evangélica (Publit).
O jovem Pércio Faria Rios, de 18 anos, parece sintetizar esse tipo de sentimento em sua fala. Criado numa igreja tradicional – ele é descendente de uma linhagem de crentes batistas –, Pércio hoje só freqüenta cultos esporadicamente. “Sinto-me muito melhor do lado de fora”, admite. “Estou cansado da igreja e da religião”. A exemplo da maioria das pessoas que pensam como ele, o rapaz não abriu mão da fé em Jesus – apenas não quer estar ligado ao que chama de “igreja com i minúsculo”, a institucional, que considera morta. “Reconheço o senhorio de Cristo sobre a minha vida e sou dependente da sua graça”, afirma. E qual seria a Igreja com i maiúsculo, em sua opinião? “O Corpo de Cristo, que continua viva, e bem viva, no coração de cada cristão.”
Boa parte dos desigrejados  encontra no território livre da internet o espaço ideal para exposição de seus pontos de vista. É o caso de uma mulher de 42 anos que vive em Cotia (SP) e assina suas mensagens e posts com o inusitado pseudônimo de Loba Muito Cruel. À reportagem de CRISTIANISMO HOJE, ela garante que é uma ovelha de Jesus, mas conta que durante muito tempo foi incompreendida e rejeitada pela igreja. “Desde os nove anos, estive dentro de uma denominação cheia de dogmas e regras rígidas, acusadora e extremamente castradora”. Na juventude, afastou-se do Evangelho, mas o pior, diz ela, veio depois. “Retornei ao convívio dos irmãos tatuada e cheia de vícios, e ao invés de ser acolhida, não senti receptividade alguma por parte da igreja, o que acabou me afastando mais ainda dela. Percebi o quanto os crentes discriminam as pessoas”, queixa-se.
Loba conta que, a partir dali, começou uma peregrinação por várias igrejas. Não sentiu-se bem em nenhuma. “Percebi que nenhum dos líderes vivia o que pregava. Isso foi um balde de água fria na minha fé”, relata. Hoje, ela prefere uma expressão de fé mais informal, e considera possível tanto a vida cristã como o engajamento no Reino de Deus fora da igreja – “Desde que haja comunhão com outros irmãos de fé, que se reúnam em oração e para compartilhar a Palavra, evangelizar e atuar na comunidade”, enumera.
 
Igreja virtual – Gente comoPércio e Loba compartilham algo em comum, além da busca por uma espiritualidade em moldes heterodoxos: são ativos no ambiente virtual, seja por meio de blogs ou através de ferramentas como o twitter e outras redes sociais. É cada vez maior a afluência de pessoas das mais diversas origens denominacionais à internet, em busca de comunhão, instrução e edificação. O pastor Leonardo Gonçalves lidera a Iglesia Bautista Misionera em Piura, no Peru. Mestre em teologia, edita o blog Púlpito cristão. “Quando comecei esse trabalho, passei a conhecer muitas pessoas que estavam insatisfeitas com os rumos que o evangelicalismo brasileiro estava tomando”, revela. “Neste processo, alguns começaram a ver o blog como uma alternativa à Igreja, ou até mesmo como uma igreja virtual”. Leonardo lida com esse tipo de público diariamente no blog. “Geralmente, são pessoas extremamente ressentidas. Consideram-se vítimas de líderes abusivos e autoritários e relatam que tiveram sua autonomia violada e a identidade quase banida em nome de uma mentalidade de rebanho que não refletia os ideais de Cristo.”
Outro que considera natural essa migração em busca de uma comunhão cristã que prescinde da igreja tradicional é o marqueteiro e teólogo presbiteriano Danilo Fernandes, editor do blog e da newsletter Genizah Virtual. Voltado à apologética, seu trabalho tem causado polêmicas e enfrentado resistências, inclusive de líderes eclesiásticos. “Pessoas cansadas de suas igrejas estão buscando pregadores com boas palavras, o que as leva à internet”. Para ele, buscar comunhão virtual em chats e outras mídias sociais é uma tendência. “A massa está desconfiada por traumas do passado; é gente machucada, marcada, ferida, gente que viu seus ídolos caírem”, conclui. Ele mesmo tem atendido diversas pessoas que o procuram para desabafar ou pedir conselhos.
Um resultado dessa busca por comunhão no ambiente virtual é o surgimento de grupos como o Clube das Mulheres Autênticas (CMA). Nascido de uma brincadeira entre mulheres cristãs que se conhecem apenas virtualmente, o grupo tem como lema “Liberdade de ser quem realmente se é”. A bacharel em direito Roberta Oliveira Lima, de 31 anos, é uma das integrantes. Ex-membro da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG), ela afastou-se de muitas das práticas ensinadas no modelo congregacional e se diz em busca de uma igreja “sem excessos”. Ela se define como “uma pessoa desigrejada, mas não desviada dos princípios do Evangelho”. Segundo Roberta, o CMA supre carências que a igreja local já não preenchia mais. “Nosso espaço tem sido um local de refúgio, acolhimento e alegrias”, relata.
Ela garante que, até o momento, o grupo não sentiu falta de uma figura sacerdotal. “Aquilo que nos propomos a buscar não requer tal figura”, alega. “Pelo contrário, temos entre nós alguns feridos da religião e abusados por figuras sacerdotais clássicas. O nosso objetivo maior é compartilhar a vida e o Evangelho que permeia todos os centímetros de nossa existência”, descreve, ressaltando que, para isso, não é necessário adotar uma postura proselitista. “Mas nosso objetivo jamais será o de substituir a igreja local”, enfatiza.
 
“Galho seco” – “Falta de acolhimento pela comunidade, o desgaste provocado pelo estilo centralizador e carismático de liderança e frustração com as ênfases doutrinárias contribuem para esse fenômeno”, concorda o pastor Alderi Matos, professor de teologia histórica no Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, em São Paulo. Mas ele destaca outro fator que empurra as pessoas pela porta de saída dos templos: “É quando uma igreja e seus líderes se envolvem em escândalos morais e outros”.
A paraibana C., de 37 anos, é um exemplo de gente que fez esse penoso percurso. Ela relata uma história de abusos e falta de princípios bíblicos na congregação presbiteriana de que foi membro por mais de quinze anos, culminando com um caso de violência doméstica de que foi vítima – sendo que o agressor, seu marido, era pastor. “Havia perdido completamente a alegria de viver, ao me deparar com uma realidade bem distante daquela que o Evangelho propõe como projeto para a vida”. C. fala que conviveu em um ambiente religioso adoecido pela ausência do amor de Cristo entre as pessoas: “Contendas sem fim, maledicência impiedosa e muitos litígios entre pessoas que se diziam irmãs”.
Este ano, C. pediu o divórcio do marido e tem frequentado um grupo alternativo de cristãos. “Rompi com a religião. Hoje, liberta disso, tudo o que eu desejo é Jesus, é viver em leveza e simplicidade a alegria das boas novas do Evangelho”. Ela explica que, nesse grupo, encontrou pessoas que vivenciaram experiências igualmente traumáticas com a religião e chegaram com muitas dores de alma, precisando ser acolhidas e amadas. “Temos nos ajudado e temos sido restaurados pouco a pouco. No âmbito do grupo, um ambiente de confiança foi formado, de modo que compartilhar é algo que acontece naturalmente e com segurança.”
“As pessoas anseiam por ver integridade na liderança. Quando o discurso não casa com a prática, o indivíduo reconhece a hipocrisia e se afasta”, avalia o bispo primaz da Aliança das Igrejas Cristãs Nova Vida (ICNV), Walter McAlister. Para ele, se os modelos falidos de igrejas que não buscam o senso de comunhão e discipulado – como os que denuncia em seu livro O fim de uma era (Anno Domini) não mudarem, o êxodo dos decepcionados vai aumentar. Apesar de compreender os motivos que levam as pessoas a abandonarem a experiência congregacional, o bispo é enfático: “Nossa identidade cristã depende da coletividade e, portanto, de um compromisso com uma família de fé. Sem isso, a pessoa não cresce nas virtudes cristãs e deixa de viver verdadeiramente a sua fé. Como um galho solto, seca e morre”.
“O fenômeno dos desigrejados é péssimo. Somos um corpo, nunca vi orelhas andando sozinhas por ai”, diz Paulo Romeiro. O pastor Alderi, que também é historiador, recorre à tradição cristã para defender a importância da igreja na vida cristã. “Da maneira como a fé cristã é descrita no Novo Testamento, ela apresenta uma feição essencialmente coletiva, comunitária. A lealdade denominacional é importante para os indivíduos e para as igrejas. Quem não tem laços firmes com um grupo de irmãos provavelmente também terá a mesma dificuldade em relação a Deus”, sentencia.
 
Sinais do Reino – Dentro dessa linha de pensamento, é possível até mesmo encontrar quem fez uma jornada às avessas, ou seja, da informalidade religiosa para o pertencimento denominacional. Responsável pelo blog Lion of Zion, Marco Antonio da Silva, de 31 anos, é membro da Comunidade da Aliança, ligada à Igreja Presbiteriana do Brasil, em Recife (PE). Ele afirma que redescobriu sua fé na igreja institucional. “Para alguns militantes virtuais mais radicais, isso seria uma heresia, mas tenho uma família com necessidades que uma igreja local pode suprir – e a congregação da qual faço parte supre essa lacuna muito bem”, afirma.
“Existe desgaste, autoritarismo e inoperância em todos os lugares onde o homem está”, reconhece o pastor e missionário Nelson Bomilcar. Ele prepara um livro sobre o tema, baseado nas próprias observações do segmento evangélico a partir de suas andanças pelo país. “Podemos ficar cansados e desencorajados, mas temos que perseverar e continuar amando e servindo a Igreja pela qual Jesus morreu e ressuscitou”. Como músico e integrante do Instituto Ser Adorador, Bomilcar constantemente percorre congregações das mais variadas confissões denominacionais – além de ser ligado a seis igrejas locais, ele congrega na Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo. “Continuo acreditando na Igreja do Senhor. Estou na Igreja porque fui colocado nela pelo Espírito Santo. É possível viver o Evangelho na comunidade, apesar de todas as suas ambiguidades, para balizarmos aqui e ali sinais do Reino de Deus. Tenho sido testemunha disso”.

Fonte: http://www.cristianismohoje.com.br/

TROPA DE ELITE GOSPEL

Vem pra Jesus! Hoje! Hoje é tempo.

Estava ouvindo um pastor contando uma história que aconteceu com ele em uma determinada igreja.

Pastor recém chegado àquela igreja foi chamado pra fazer uma visita urgente a uma irmã que estava com câncer em fase terminal. Ao conversar com aquela irmã ele viu firmeza e esperança pelo porvir e apesar de saber que seu fim estava próximo estava  feliz.

A única decepção, conforme falou ao pastor, é que  seus sete filhos estavam longe do caminho do Senhor e provavelmente morreria sem que eles tivessem voltado para o Senhor embora tivessem  sido criados no caminho Dele.

Uma semana depois desta conversa ela faleceu.
No velório desta irmã o Pastor não se segurou e falou àqueles filhos o maior desejo de sua mãe: Vê-los no caminho do Senhor!

Eles chorando, emocionados, prometeram voltar, mas não o fizeram.

Uma semana depois do velório desta irmã o  marido dela sofreu um ataque cardíaco e também faleceu.

Lá estava o pastor fazendo mais um velório. Agora do pai daqueles filhos. Novamente todos os filhos reunidos, lamentosos, tristes, desesperados.

Novamente o  pastor fez o convite daquela mãe: O que mais precisa acontecer para que vocês se voltem para Deus?

E eles? Eles se negaram ao convite.

Um dos sete filhos, de 35 anos, o mais velho, que tinha problemas com vícios foi procurado por um jovem que prometeu ao pastor que iria ensistir em ajudar aquele rapaz afim de que ele aceitasse Jesus.

Porém aquele filho resistia ao convite dizendo  que tinha que resolver seus problemas, viver sua vida  e que  deixaria isto paro o tempo certo. Depois pensaria em voltar para o Senhor.

....

3 meses depois....

Este homem foi achado morto no banheiro de sua casa.

Qual é o tempo certo?

O que pensamos a respeito do amanhã?

Estamos preparados para morrer ou achamos que isso só acontece com os outros?
Achamos que viveremos muito, que temos todo um futuro pela frente, que precisamos aproveitar esta vida, que precisamos realizar nossos projetos e não damos conta que não sabemos sobre  o dia do amanhã e que o dia do fim pode estar próximo.

Penso que só podemos viver bem esta vida  se realmente estivermos  preparados para a eternidade!

Então hoje seria o tempo de aceitá-lo e ter a esperança sobre o futuro em Cristo?

...

Alguns anos atrás minha prima voltando de uma festa de madrugada ao descer do carro é tolhida por um carro em alta velocidade perdendo sua vida, junto com ela sua  juventude, seus projetos, seu futuro, com tudo pela frente e distante de Deus.

Naquela época eu escrevi uma música, porque foi um sentimento muito forte e mecheu muito comigo!

Esta é a letra da música:

Não conheces o amanha/Não sabes onde estará
Hoje é o dia, aceitável.

Já não podes esperar/não, não tentes prorrogar
Aceite a Cristo, que te convida!

Ele é o amor, Ele é a paz/verdadeira salvação.
Não, não  podes resistir o convite de Jesus!
Que te espera/Que te convida

Não resista!

Quer te dar hoje perdão/a completa solução

Não resista!

O convite de Jesus

Tantos O tiveram/outros tantos O deixaram
E perderam a grande chance

Para que perder mais tempo/deixar para o amanhã
Se não sabemos, o que será?

Jesus continua a insistir:
“vem pra mim que estou aqui
Sou Jesus  o Teu Senhor
Hoje vou te dar perdão”

Não resista!

O convite de Jesus!

...

Meu querido, eu não sei qual o tempo que você está vivendo.

Se é bom ou ruim. Se é de alegria ou de sofrimento. Se é de certezas ou de indefinições. Se é alegre ou triste.
Se é de prosperidade ou escassez. Se é de felicidade ou de depressão. Se é de conquista ou tribulações. Se é de saúde ou se é de doença.

A única certeza que tenho é que hoje é o tempo! Hoje é o tempo  de encontrar-se com Jesus, de estar com Ele, de viver para Ele e admiti-lo como Senhor de sua Vida!

Ei! Vem para Jesus! Hoje! Hoje é tempo!

Não resista!



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